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O gabinete de António Costa garante não existir qualquer tentativa de excluir os autarcas que intervieram na organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) do almoço que decorre esta segunda-feira na residência oficial do primeiro-ministro. De acordo com fonte oficial de São Bento, este encontro tem como objetivo único homenagear os representantes da Igreja que estiveram à frente do evento, nada mais.

António Costa convidou o cardeal patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, e o presidente da Fundação Jornada Mundial da Juventude, o bispo Américo Aguiar, para um almoço de agradecimento do evento da Igreja Católica que terminou no domingo. Neste almoço, estará também presente Ana Catarina Mendes, ministra que coordenou a intervenção do Executivo na organização da JMJ 2023.

A ausência dos quatro autarcas que receberam e estiveram associados ao evento – Carlos Moedas (Lisboa), Ricardo Leão (Loures), Carlos Carreiras (Cascais) e Isaltino Morais (Oeiras) – causou alguma estranheza, sobretudo atendendo ao que tem sido o clima de cooperação nos últimos dias, em contraste absoluto com o que foram os meses de crispação entre autarcas (sobretudo Moedas) e o Governo socialista. No entanto, em entrevista ao Observador, no programa Explicador, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa desdramatizou por completo o episódio.

“Acho muito bem esse almoço. Estive ontem [domingo] com o primeiro-ministro, a quem também agradeci tudo aquilo que fizemos. E ele também me deu os parabéns. Acho que foi um trabalho extraordinário. Obviamente, houve fricções. Há sempre”, começou por dizer, antes de contextualizar o almoço na residência oficial do primeiro-ministro: “[António Costa] está a agradecer às entidades religiosas. E muito bem. Penso que terei outras oportunidades, mas hoje é o momento para António Costa agradecer a Américo Aguiar e Manuel Clemente, que foram homens extraordinários.”

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Também o gabinete do primeiro-ministro garante não haver qualquer controvérsia na convocatória deste almoço. E recorda-se até que António Costa elogiou várias vezes e publicamente o papel dos autarcas na realização destas JMJ, inclusivamente num tweet publicado na rede social X (antes conhecida como Twitter), onde o primeiro-ministro fez uma agradecimento a todos os envolvidos.