Siga aqui o nosso liveblog sobre a guerra na Ucrânia
As forças ucranianas reivindicaram nesta quarta-feira ter atingido a primeira linha defensiva da Rússia na frente sul, no âmbito da contraofensiva que procura chegar ao litoral e isolar a península da Crimeia ocupada por Moscovo.
O subcomandante das forças ucranianas no sul do país, Serguí Kuzmin, destacou esta quarta-feira que as suas tropas avançaram várias centenas de metros perto da estratégica aldeia de Robotyne, no coração da região de Zaporijia.
Ponto de situação. O que aconteceu durante o 532.º dia de guerra na Ucrânia?
“Chegamos à linha de frente dos ocupantes. A linha de frente é muito difícil, mas os nossos soldados estão a avançar”, garantiu, de acordo com o diário Ukrainska Pravda, citado pela agência de notícias Efe. Kuzmin sublinhou que estas operações têm como alvo a cidade de Melitopol, cuja captura abriria caminho para os ucranianos atingirem o mar de Azov.
“Estamos a avançar, embora esse avanço seja retardado pelos campos minados e pela falta de aviação“, realçou. O militar destacou também que as forças de Kiev estão a avançar para o porto de Berdyansk, região importante para interromper o corredor terrestre entre o Donbass e a Crimeia. Outro dos objetivos é obter o controlo de Energodar, cidade nas proximidades da qual está localizada a maior central nuclear da Europa.
Rússia alega que Polónia planeia ocupar a parte ocidental da Ucrânia
Também esta quarta-feira, o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky assegurou que “todas as atenções” estão focadas na contraofensiva. Zelensky adiantou, numa mensagem através da rede social Telegram, que discutiu numa reunião com o alto comando do Exército os próximos passos, as reservas militares e as ações do inimigo.
A contraofensiva iniciada em 4 de junho tem como aliado o bom tempo de verão, mas a aproximação da época chuvosa faz temer que as operações venham a enfrentar uma contrariedade adicional.
Mais de 100 médicos ucranianos mortos em ataques russos, diz ativista