Mais de 14.800 queixas por violência doméstica foram registadas no primeiro semestre deste ano, um ligeiro aumento face ao mesmo período de 2022, segundo dados esta quarta-feira divulgados, que registam 12 homicídios naquele contexto.

Segundo o portal da violência doméstica, disponível na página da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), entre janeiro e junho ocorreram 12 homicídios em contexto de violência doméstica, menos cinco do que no mesmo período do ano passado.

Dos 12 mortos, 10 eram mulheres, um era criança e outro era homem.

Os dados indicam que a PSP e a GNR registaram 14.863 queixas relacionadas com violência doméstica nos primeiros seis meses do ano, mais 490 do que em igual período de 2022.

O portal, que publica trimestralmente estatísticas relativas aos crimes e homicídios voluntários em contexto de violência doméstica, indica também que estavam detidos em junho por este crime 1.310 pessoas, 324 das quais em prisão preventiva e 986 em prisão efetiva.

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De acordo com os dados, no final de junho 1.159 arguidos estavam a cumprir medidas de coação no âmbito do crime de violência doméstica, 892 dos quais em vigilância eletrónica, um aumento de 103 face a igual período de 2022.

Um total de 2.438 pessoas estavam, no final do primeiro semestre, integradas em programas para agressores, 189 dos quais em meio prisional e 2.249 na comunidade.

Segundo a CIG, até junho foram transportadas 234 vítimas e foram aplicadas 4.836 medidas de proteção por teleassistência no âmbito do crime de violência doméstica.

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Os dados indicam ainda que 740 mulheres, 693 crianças e 17 homens, num total de 1.459, foram acolhidos na Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica.

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