Um novo relatório entregue aos procuradores do caso mostra que o gatilho da arma de adereço que Alec Baldwin segurou nas gravações de “Rust” “tem de ter sido puxado ou pressionado o suficiente” para disparar sobre Halyna Hutchins, de acordo com o The Telegraph. A diretora de fotografia do filme acabou por morrer por causa dos ferimentos que sofreu no incidente, a 21 de outubro de 2021.
O novo relatório foi entregue na terça-feira. Conduzido por uma empresa forense e balística no Arizona, Forensic Science Services, o analista Lucien Haag sugere que o gatilho foi, de facto, premido, o que poderá incriminar Baldwin pela morte de Hutchins.
“Apesar de Alec Baldwin ter negado repetidamente que tenha premido o gatilho, os testes, conclusões e observações aqui reportados mostram que o gatilho tem de ter sido puxado ou pressionado o suficiente para libertar o canhão totalmente engatilhado ou retraído do revólver em prova.”
Kari Morrissey, procuradora especial do caso, está a preparar um comunicado formal sobre se as novas informações levarão a novas acusações contra Baldwin, noticia ainda o jornal britânico.
Em abril, os procuradores tinham deixado cair as acusações que pendiam sobre o ator, que estava formalmente acusado de homicídio involuntário depois de ter disparado, durante as filmagens, um revólver que estava carregado, atingindo fatalmente Hutchins. Acabou por atingir também o realizador do filme, Joel Souza, que ficou ferido.
Alec Baldwin sempre insistiu que estava inocente, alegando que não sabia que a arma estava carregada com munições reais, mas também que não premiu o gatilho. “O gatilho não foi premido. Eu não premi o gatilho”, disse na sua primeira grande entrevista em frente às câmaras após o incidente, à ABC News.
Alec Baldwin: “Não premi o gatilho. Alguém pôs uma bala verdadeira na arma”