Edwin Arteaga Arrieta, o cirurgião colombiano que era companheiro de Daniel Sancho, morreu por corte na garganta, avança a ABC citando o subchefe da polícia tailandesa, Surachate Hakparn.
“Primeiro [Daniel e Edwin] lutaram, de acordo com as evidências na cena do crime. Daniel deu-lhe um murro, depois o médico [Edwin Arrieta] caiu e bateu com a cabeça no lava-louça. Não morreu nesse momento, mas sim quando (Daniel Sancho) começou a cortar-lhe a garganta, segundo a perícia”, explicou Hakparn à agência de notícias EFE, citada pela ABC.
Daniel Sancho está acusado de homicídio premeditado e desmembramento da morte do companheiro numa viagem de férias na ilha de Koh Pha Ngan, na Tailândia. Declarou que se sentia dentro de “uma jaula de vidro” em relação a Edwin e, no dia 7 de agosto, declarou-se culpado em tribunal. Caso seja condenado, poderá sofrer a pena de morte ou prisão perpétua.
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O jovem de 29 anos afirmou que Edwin não só o terá ameaçado, como também à sua família, e pressionou-o de várias formas. Acabou por justificar o “surto psicótico” que resultou na morte do cirurgião como uma “defesa” da sua vida.
“Ele estava obcecado comigo. Enganou-me, fez-me crer que queria fazer negócio comigo, meter dinheiro na empresa onde eu era sócio”, tinha dito Daniel em declarações à agência de notícias EFE.
Imagens de vigilância terão comprovado que, dias antes de ter cometido o assassinato, Daniel comprou facas, uma serra e sacos do lixo. As autoridades tailandesas apontam para eventual crime passional.