O Governo já nomeou os dois novos responsáveis para a Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR): José Barros Correia e Rui Ribeiro Veloso, respetivamente. Ambos tomam posse a 4 de setembro. A informação da mudança na GNR foi avançada inicialmente pelo Diário de Notícias e confirmada este domingo em comunicado do Governo a que o Observador teve acesso.

No documento, é anunciado que António Costa, primeiro-ministro, e o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, nomeiam o superintendente-chefe José Barros Correia ao cargo de Diretor Nacional da Polícia de Segurança Pública, substituindo Magina da Silva que solicitou “a cessação de funções, o que foi aceite pelo Governo”. O superintendente-chefe tinha sido reconduzido em janeiro.

No caso da GNR, António Costa e José Luís Carneiro, em conjunto com a ministra da Defesa, Helena Carreiras, fazem subir a Comandante-geral o tenente-general Rui Veloso. Santos Correia, atualmente no cargo, atingiu o limite de idade de passagem à reserva a 31 de agosto.

Mudança histórica na GNR

Destaca o comunicado que Rui Veloso “será o primeiro Comandante-Geral da GNR oriundo da própria da Guarda, até agora comandada por oficiais generais do Exército”.

O tenente-general de 53 anos foi promovido ao atual posto no dia 16 de agosto de 2023. Atual segundo comandante-geral da Guarda, Rui Veloso comandou ainda o Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (atual Unidade de Emergência de Proteção e Socorro), e desempenhou quatro missões no estrangeiro.́rcito.

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Já o superintendente-chefe Barros Correia, 58 anos, ocupa desde 2018 o cargo de secretário-geral dos serviços sociais da PSP. Exerceu também as funções de presidente do Grupo de Cooperação Policial da União Europeia durante a Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, comandante regional dos Açores e oficial de ligação do Ministério da Administração Interna na Embaixada de Portugal na República Democrática de São Tomé e Príncipe.

Magina da Silva segue para Paris

Avança o DN que Magina da Silva segue para Paris, onde será oficial de ligação do ministério da Administração Interna, em substituição de Luís Peça Farinha, que deverá regressar a Portugal para dirigir o Instituto Superior de Ciências Policiais e de Segurança Interna.

em junho o jornal avançava que a tutela estava a preparar uma saída de Magina para o “exílio dourado” para os chefes máximos da PSP. O posto é dos mais concorridos pelos oficiais da PSP pelo elevado salário: cerca de 12 mil euros.