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A Comissão Europeia negou nesta terça-feira ter sido fixado um prazo para o alargamento da União Europeia (UE), depois do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, ter dito que a UE deve preparar-se para integrar novos membros “até 2030”.

“Não nos centramos numa data”, disse nesta terça-feira a porta-voz do executivo comunitário Dana Spinant, em conferência de imprensa.

Spinant negou qualquer coordenação entre a Comissão e Michel sobre a questão e lembrou que o alargamento da UE é e deverá continuar a ser decidido com base no mérito dos países candidatos, que aderem quando estão preparados.

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Michel anunciou, na segunda-feira, que a UE deve estar pronta para integrar novos membros “até 2030”.

“Agora que preparamos a próxima agenda estratégica da UE, temos de estabelecer um objetivo claro. Penso que temos de estar prontos — de ambos os lados — para o alargamento até 2030”, afirmou Michel, durante uma intervenção no Fórum Estratégico de Bled, Eslovénia, que nesta terça-feira termina, sob o tema “Solidariedade para a Segurança Global”.

O alargamento do bloco comunitário — atualmente com 27 membros — estará no centro das discussões dos dirigentes da UE, nomeadamente na cimeira informal de 6 de outubro, em Toledo, organizada pela presidência semestral espanhola da UE.

A Comissão Europeia deverá apresentar no outono as suas recomendações sobre o início das negociações com a Ucrânia e a Moldávia. O estatuto de candidato foi concedido aos dois países em junho de 2022, alguns meses após o início da invasão russa da Ucrânia.

A UE atribuiu já o estatuto de países candidatos a sete países: Albânia, Moldova, Macedónia do Norte, Montenegro, Sérvia, Turquia e Ucrânia. Bósnia-Herzegovina, Geórgia e Kosovo são potenciais candidatos, segundo Bruxelas.