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  • Duas pessoas morreram em ataque com drone a Kiev. Capital já “não sofria ataque tão poderoso desde a primavera”

    Duas pessoas morreram e uma ficou ferida na sequência de um ataque com drones e mísseis esta madrugada em Kiev, que resultou na queda de parte de um dos drones (aparentemente após ser abatido) num edifício com civis. O aviso de ataque aéreo (as sirenes, que durante o dia são sonoras) durou durante três horas (as 02h39 e as 02h40h) na capital ucraniana.

    O comandante da região militar de Kiev, Serhiy Popko, diz “Kiev já não era alvo de um ataque tão poderoso desde a primavera”. O ataque foi com drones e mísseis (estes últimos interceptados pelo sistema anti-aéreo).

    Popko explicou que as duas pessoas morreram após a queda de detritos num prédio comercial na zona de Shevchenkivskyi (que integra parte do centro de Kiev).

    As autoridades tentam agora controlar um incêndio que começou no local a queda do drone.

    O presidente da câmara de Kiev, Vitalii Klitschko, já informou que o ferido registado é uma mulher de 24 anos hospitalizada após ser atingida por estilhaços.

    Rui Pedro Antunes e João Porfírio, enviados especiais a Kiev.

  • Obrigada por nos ter acompanhado. Vamos encerrar este liveblog mas continuamos a acompanhar todas as notícias sobre a guerra na Ucrânia aqui:

    TikTok e X de Elon Musk não estão a combater desinformação russa, diz União Europeia

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • Uma explosão abalou o aeroporto de Pskov, no nordeste da Rússia, aparentemente provocada por um ataque com 20 drones ucranianos;
    • A Força Aérea russa no Mar Negro destruiu quatro navios militares ucranianos, informou o Ministério da Defesa;
    • A Rússia repeliu ataques ucranianos nas regiões russas de Bryansk e Oryol, informou também a Defesa russa;
    • A Casa Branca não excluiu a hipótese de Vladimir Putin estar por trás da morte do líder do grupo Wagner. “Todos sabemos que o Kremlin tem um longo historial de matar opositores”, disse Karine Jean-Pierre, no habitual briefing diário em Washington;
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano voltou a rejeitar negociar com Putin e acusou o Presidente russo de matar Yevgeny Prigozhin;
    • As forças de Moscovo na região ucraniana de Zaporíjia acusaram Kiev de atacar uma escola primária, obrigando os funcionários a refugiarem-se na cave;
    • Os Estados Unidos da América (EUA) anunciaram esta terça-feira um novo pacote de assistência militar para a Ucrânia que ascende a 250 milhões de dólares (230 milhões de euros);
    • Em Kiev, dezenas de pessoas juntaram-se para assistir às cerimónias fúnebres de Andry Pilshchykov, um dos mais famosos pilotos da força aérea ucraniana, conhecido pelo seu apelido, “Juice”;
    • O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos condenou a Rússia por agressão contra a banda Pussy Riot;
    • Andrey Belousov, vice-primeiro-ministro da Rússia e membro da missão permanente nas Nações Unidas, afirmou que os Estados Unidos da América estão a desenvolver novas armas nucleares e que em breve terá de as testar;
    • A empresa energética ucraniana Naftogaz anunciou esta terça-feira a descoberta, numa zona não especificada, de novas reservas de gás natural que poderão atingir os mil milhões de metros cúbicos e permitir ao país tornar-se independente dos fornecimentos da Rússia;
    • O grupo russo Gazprom sofreu um colapso nos seus lucros durante o primeiro semestre do ano, com cerca de 3.000 milhões de dólares, 93% menos que no mesmo período de 2022, quando registou ganhos de 43.345 milhões de dólares;
    • Um tribunal de Moscovo decidiu esta terça-feira que um destacado ultranacionalista russo que acusou o Presidente russo, Vladimir Putin, de fraqueza e indecisão na Ucrânia deve permanecer na prisão acusado de extremismo.

  • Força Aérea da Rússia destrói quatro navios ucranianos no Mar Negro

    A Força Aérea russa no Mar Negro destruiu quatro navios militares ucranianos, informou o Ministério da Defesa da Rússia, de acordo com a RIA Novosti.

    Segundo a informação divulgada, o ataque aconteceu pela meia-noite (hora de Moscovo; menos duas horas em Lisboa). Os navios tinham uma tripulação de cerca de 50 soldados das forças especiais ucranianas.

  • Rússia repele ataques ucranianos nas regiões de Bryansk e Oryol

    A Rússia repeliu ataques ucranianos nas regiões russas de Bryansk e Oryol, informou o Ministério da Defesa, de acordo com a RIA Novosti.

    Os ataques foram levados a cabo com drones.

  • Quase 1.500 pessoas retiradas de Kupiansk, no leste da Ucrânia

    Perto de 1.500 pessoas foram retiradas das suas casas em Kupiansk, no leste da Ucrânia, que se encontra neste momento sob fortes ataques da Rússia, que tenta ocupar a cidade pela segunda vez.

    Segundo a Sky News, as evacuações estão em curso desde o início do mês de agosto. No entanto, uma fonte da administração militar regional de Kharkiv afirmou que “nem toda a gente está disposta a sair, apesar da intensidade dos ataques”.

    As forças russas tomaram a cidade logo no início da invasão, em fevereiro de 2022, tendo a Ucrânia libertado o território em setembro do mesmo ano.

  • Aeroporto russo atacado por drones

    Ocorreu há minutos uma explosão no aeroporto de Pskov, no nordeste da Rússia, aparentemente provocada por um ataque com drones.

    O governador da região, que faz fronteira com a Estónia e a Letónia e fica a norte da Bielorrússia, partilhou imagens do aeroporto, assegurando que não há até ao momento feridos a registar. “O Ministério da Defesa no aeroporto de Pskov repeliu os ataques de drones”, pode ler-se na publicação na rede social Telegram.

    No X, antigo Twitter, foram partilhadas imagens onde é possível ver uma grande coluna de fogo a emanar do aeroporto.

  • Gazprom sofre colapso nos seus lucros no primeiro semestre de 2023

    O grupo russo Gazprom sofreu um colapso nos seus lucros durante o primeiro semestre do ano, com cerca de 3.000 milhões de dólares, 93% menos que no mesmo período de 2022, quando registou ganhos de 43.345 milhões de dólares.

    De acordo com o relatório divulgado pela gigante estatal russa, o valor está abaixo da previsão do consórcio, de 3.600 milhões de dólares.

    O vice-presidente da Gazprom, Famil Sadigov, associou este colapso à desvalorização do rublo, que perdeu 24% do seu valor face ao dólar desde o início do ano.

  • Casa Branca sugere que Putin pode ser responsável pela morte de Prigozhin

    A Casa Branca não excluiu a hipótese de Vladimir Putin estar por trás da morte do líder do grupo Wagner.

    No seu briefing diário, a port-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, lembrou que não seria a primeira vez que o Kremlin mandaria matar um opositor político.

    “Todos sabemos que o Kremlin tem um longo historial de matar opositores”, disse, segundo a Reuters.

  • Zelensky recorda “todos os guerreiros” que lutaram por um país livre

    O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky recordou hoje “todos os guerreiros” que lutaram pelo direito do país estar entre as nações livres, ao assinalar o Dia em Memória dos Defensores da Ucrânia.

    “Todos os anos, no dia 29 de agosto, homenageamos a memória dos ucranianos que deram as suas vidas a defender o nosso país. A defender a independência da Ucrânia. A liberdade para todo o nosso povo. A integridade territorial da Ucrânia. O direito da Ucrânia de estar entre as nações livres”, frisou o chefe de Estado ucraniano, numa mensagem na rede social Telegram. O tema voltou a ser reforçado por Zelensky na sua habitual mensagem ao final do dia.

    O Dia em Memória dos Defensores da Ucrânia que morreram na luta pela independência é celebrado em 29 de agosto.

  • Zelensky confirma que vai visitar Portugal no futuro. "Quero muito"

    O Presidente ucraniano confirmou que irá aceitar o convite para visitar Portugal no futuro.

    Ainda que sem referir uma data concreta, Volodymyr Zelensky mostrou-se entusiasmado com a possibilidade. “Sim tenho um convite, falei com o Presidente [Marcelo Rebelo de Sousa] sobre isso. Quero muito e estou certo que chegará a altura em que vou visitar Portugal, obrigatoriamente” disse, em entrevista à RTP.

  • Zelensky lembra a Lula que “a guerra não é no Brasil” e afasta concessões territoriais

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, lembrou hoje o homólogo brasileiro, Lula da Silva, que os ucranianos são vítimas da invasão russa e que “a guerra não é no Brasil”, afastando concessões territoriais e pedindo respeito pelos Estados independentes.

    “A guerra é em concreto na Ucrânia, as vítimas são concretamente os ucranianos. Não são os brasileiros, ou outros europeus, nem americanos. São concretamente dezenas de milhares de pessoas, centenas de milhares, que morreram ou ficaram feridas, são as nossas casas que foram atacadas ou bombardeadas, não as casas do Brasil ou de outros países”, afirmou Zelensky numa passagem de uma entrevista à RTP, que será transmitida na íntegra hoje à noite.

    Quando instado a comentar declarações de Lula na Silva na semana passada na Cimeira dos BRICS que “o Brasil não contempla fórmulas unilaterais para paz”, o líder ucraniano afirmou que “para se dizer alguma coisa, é preciso perceber quem é a vítima e quem é o agressor”, acrescentando: “Não é uma forma unilateral, é uma formula do país que sofre com tudo isso, que sofre com a guerra e no território no qual a guerra se desenvolve. Ponto”.

    Apesar de condenar a invasão da Rússia na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro do ano passado, o Presidente brasileiro já tinha em abril admitido a cedência da Crimeia, ilegalmente anexada por Moscovo em 2014, como uma saída para o conflito e, na cimeira dos BRICS, voltou a pedir uma paz negociada e o abandono de uma “mentalidade obsoleta da Guerra Fria”.

    Em reação, Zelensky declarou que a Ucrânia é um país democrático e pretende envolver “o maior número de países possível” para a fórmula de paz de Kiev, que exige a retirada das forças russas da Ucrânia e rejeita qualquer concessão territorial. No entanto, disse estar aberto a propostas.

    “Mas se as essas propostas se baseiam de alguma forma em cedência de alguma parte do nosso território, então isso não é coerente, primeiro com os nossos pensamentos, e, em segundo, certamente não é compatível com a nossa integridade territorial e soberania”, disse o líder ucraniano, insistindo que “as pessoas devem respeitar os territórios dos Estados independentes”.

  • EUA concedem mais 230 milhões de euros em ajuda militar a Kiev

    Os Estados Unidos da América (EUA) anunciaram esta terça-feira um novo pacote de assistência militar para a Ucrânia que ascende a 250 milhões de dólares (230 milhões de euros) e que inclui mísseis AIM-9M para defesa aérea.

    Em comunicado, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, apontou que este pacote contém capacidades importantes para ajudar a Ucrânia no campo de batalha, incluindo ainda munições para Sistemas de Artilharia de Alta Mobilidade (Himars), munições de artilharia de 155 mm e 105 mm, equipamento de remoção de minas, rockets Javelin e outros sistemas anti-blindados e foguetes.

    Também serão enviados mais de três milhões de cartuchos de munições para armas pequenas, ambulâncias, munições de demolição para remoção de obstáculos, assim como peças sobressalentes e serviços de treino e transporte.

    “Todos os dias, a Rússia continua a travar uma guerra de conquista brutal que matou muitos civis da Ucrânia e deslocou milhões de pessoas. Os seus ataques aos portos e às infraestruturas cerealíferas da Ucrânia causaram volatilidade dos preços nos mercados alimentares e de cereais e agravaram a fome e a insegurança alimentar global em todo o mundo”, assinalou Blinken.

  • Tribunal Europeu dos Direitos Humanos condena Rússia por agressão à banda Pussy Riot

    O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) condenou a Rússia por agressão contra a banda Pussy Riot.

    O grupo punk feminista russo foi atacado durante a atuação nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, em Sochi. As músicas, publicamente críticas do regime de Putin, estavam a interpretar um novo tema quando foram atacadas por cossacos, que assistiam a polícia durante os Jogos.

    Estes cossacos, “financiados e submetidos a um estreito controlo por parte do Estado quando participam na manutenção da ordem pública”, agarraram, empurraram, chicotearam e atingiram as artistas com spray pimenta na cara, especificou o TEDH, citado pela AFP.

    Apesar de as Pussy Riot terem participado o sucedido à polícia, não foi aberta qualquer investigação, denunciou o TEDH, que acusou as autoridades russas de “passividade”.

    Considerando que o Estado russo é “responsável pelo uso da força pelos cossacos, que não foi justificada e que impediu o grupo de interpretar a sua canção de protesto e exercer o seu direito à liberdade de expressão”, o TEDH condenou a Rússia por violar o artigo terceiro da Convenção Europeia dos Direitos Humanos.

    Moscovo foi condenado a pagar o equivalente a 15 mil euros a cada uma das integrantes da banda por danos morais e 7.500 euros por custos com o processo.

  • Vice-primeiro-ministro russo diz que EUA estão a preparar novos testes nucleares

    Andrey Belousov, vice-primeiro-ministro da Rússia e membro da missão permanente nas Nações Unidas, afirmou que os Estados Unidos da América estão a desenvolver novas armas nucleares e que em breve terá de as testar.

    Num discurso proferido a propósito do Dia Internacional contra os Testes Nucleares, que se assinala esta terça-feira, Belousov acusou os Estados Unidos de estarem as preparar as infraestruturas no Nevada para serem usadas em testes nucleares, refere a Ria Novosti.

  • Rússia acusa Ucrânia de atacar escola primária em Zaporíjia

    As forças de Moscovo na região ucraniana de Zaporíjia acusaram Kiev de atacar uma escola primária, obrigando os funcionários a refugiarem-se na cave.

    Segundo noticiou a RIA Novosti, o atacante, levado a cabo com recurso a drones, aconteceu na cidade de Kamianka-Dniprovska, pelas 17h20 locais.

    Um incêndio deflagrou no segundo andar. Os funcionários, que se encontravam no edifício a preparar o início do novo ano letivo, foram prontamente retirados para a cave.

  • "Impaciência pela contraofensiva não avançar"

    Rui Pedro Antunes, enviado especial à Ucrânia, reconhece, em conversa com militares, que existe uma “grande dificuldade em avançar”. Revela que Marcelo é conhecido como “the beer guy” em Kiev.

    Ouça aqui o relato do enviado especial do Observador à Ucrânia Rui Pedro Antunes.

    “Impaciência pela contraofensiva não avançar”

  • Ucrânia rejeita negociar com Putin e acusa-o de matar líder do grupo Wagner

    O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, rejeitou esta terça-feira novamente qualquer hipótese de negociar com o Presidente russo, Vladimir Putin, para pôr fim à invasão russa da Ucrânia, acusando-o de assassinar o líder do grupo Wagner, Yevgueny Prigozhin.

    “Não há nenhuma razão para pensar que o ditador Putin se comportaria de forma diferente ao negociar connosco (…) Aqueles que nos perguntam sobre isso deviam perguntar a Prigozhin: tinha um conflito com Putin, negociou com ele de forma bem-sucedida, pôs fim ao conflito, acordou umas garantias de segurança e depois Putin matou-o”, sustentou.

    Assim, Kuleba insistiu em que não existem quaisquer expectativas de obter um resultado diferente em eventuais negociações com o Presidente russo, noticiou a agência de notícias Ukrinform.

    A repentina morte do oligarca russo que liderava o grupo de mercenários Wagner, a 23 de agosto, no despenhamento, a norte de Moscovo, do avião em que viajava, desencadeou nos últimos dias uma onda de especulações, embora o Kremlin (Presidência russa) tenha garantido que não teve nada que ver com a queda do avião.

  • Funeral de famoso piloto ucraniano junta dezenas de pessoas em Kiev

    O funeral de Yevgeny Prigozhin não foi o único a realizar-se no dia de hoje. Em Kiev, dezenas de pessoas juntaram-se para assistir às cerimónias fúnebres de Andry Pilshchykov, um dos mais famosos pilotos da força aérea ucraniana, conhecido pelo seu apelido, “Juice”.

    Pilshchykov foi uma das três vítimas mortais da colisão de dois aviões de combate que se encontravam em missão na última semana.

    O piloto de 30 anos foi um dos responsáveis pela defesa da capital ucraniana durante o início da guerra. Era ainda um importante ativista militar, tendo feito campanha pelo envio, por parte dos aliados ocidentais, de caças F-16 para a Ucrânia.

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  • Putin vai à China com mandado de captura. Risco?

    Daniela Nunes acredita que “não vai ser difícil substituir Prigozhin”. Destaque para visita de Marcelo à Ucrânia que “melhorou a relação dos países”. Ainda, Putin vai à China depois do mandado do TPI

    Ouça aqui o Gabinete de Guerra com a investigadora da Universidade Católica.

    Putin vai à China com mandado de captura. Risco?

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