O incêndio que começou na quinta-feira em Torres do Mondego, no concelho de Coimbra, entrou em resolução pelas 12h29 desta sexta-feira. No terreno mantêm-se mais de 500 bombeiros, apoiados por 155 viaturas e seis meios aéreos, disse fonte à agência Lusa
As chamas destruíram uma zona de povoamento florestal de eucalipto e pinheiro, de difícil acesso aos meios terrestres, localizada entre a margem esquerda do rio Mondego e a margem direita do rio Ceira, não colocando, no entanto, povoações em risco.
“A situação está agora mais calma. Temos alguns pontos ativos, são pontos mais inacessíveis nas encostas mais íngremes. Temos pessoal apeado e máquinas de rasto no terreno para ver se conseguem lá chegar”, disse à Lusa o comandante Paulo Palrilha. Às 7h15 desta sexta-feira estiveram no local 536 operacionais, com o apoio de 160 veículos.
Na quinta-feira, o 2.º comandante do Comando Sub-regional da Região de Coimbra, Nuno Seixas, tinha sublinhado, em declarações à RTP, que o incêndio tinha duas frentes ativas. A frente de maiores dimensões estava junto à Estrada Nacional 17 (EN 17), a Estrada da Beira, enquanto a segunda encontrava-se junto a Palheiros.
Na quinta-feira, dois bombeiros foram assistidos devido a inalação de fumos, sendo considerados feridos leves. Durante a tarde, no combate a este incêndio uma viatura dos Bombeiros Voluntários de Condeixa-a-Nova sofreu danos.
Sobre a origem do incêndio, o responsável da Proteção Civil salientou que a investigação está a decorrer, mas que as indicações são as que o fogo terá sido provocado por um veículo com um problema mecânico. O incêndio teve início pelas 15h19 de quinta-feira, na freguesia de Torres do Mondego, no concelho de Coimbra.