A Hyundai revelou o novo Santa Fe, o maior dos SUV que o construtor sul-coreano comercializa na Europa, mercado que acolherá esta que é a 5.ª geração em 2024, incluindo Portugal. Ao contrário da versão que ainda está no mercado, de linhas menos modernas e para alguns excessivamente conservadoras, o novo SUV surpreende ao assumir formas mais modernas e rectilíneas, reforçando-lhe o carácter.

As diferenças entre o novo Santa Fe e o antigo são por demais evidentes e todas elas a favorecer o modelo mais recente. As formas com linhas mais direitas fazem lembrar os SUV norte-americanos, sendo indiscutivelmente mais modernas e apelativas, deixando antever um habitáculo mais volumoso e mais luminoso, graças a uma maior superfície vidrada.

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A frente é mais vertical, com o fabricante a anunciar ainda assim uma eficiência aerodinâmica superior, com os novos grupos ópticos a exibirem uma assinatura luminosa característica, em que salta à vista um enorme “H” de Hyundai. Se a frente atrai, toda a zona lateral é igualmente elegante, com os alargamentos nos guarda-lamas, também eles de linhas angulosas, a reforçarem a imponência sem comprometer a elegância. A traseira é, talvez, a parte esteticamente menos consensual, mas não compromete o resultado do conjunto.

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Sentados ao volante, constatámos a generosa volumetria do habitáculo, com áreas vidradas de grandes dimensões e um tablier de linhas direitas, com um conjunto painel de instrumentos e ecrã central que se estende da porta até ao centro do tablier. Tentando cativar quem prefere a estética dos SUV, mas a versatilidade interior e sensação de espaço de um monovolume, o Santa Fe oferece bancos amplos e confortáveis, com muitos locais para guardar objectos, na consola central e não só. Os sete assentos permitem outros tantos adultos – sendo aconselhável reservar os dois bancos traseiros para miúdos e relativamente elegantes –, mas a bagageira pareceu-nos capaz de agradar a qualquer família, com os sete bancos abertos, mas sobretudo quando recolhe os dois da terceira fila.

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Comparado com o actual, o novo Santa Fe é mais comprido (4,5 cm), mas a dimensão que mais cresce é a sua distância entre eixos, que é incrementada em 5 cm, com o objectivo de optimizar o espaço no habitáculo, sobretudo para os passageiros que ocupam a 2.ª e a 3.ª filas de assentos. Também a bagageira deverá beneficiar com este incremento longitudinal, mas este dado terá de ser confirmado mais tarde, quando o construtor revelar o volume disponível da 5.ª geração, uma vez que o modelo anterior reivindicava 571 litros na versão com sete assentos, para o valor crescer para 782 litros se apenas cinco bancos estiverem a ser utilizados.

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Mais tarde saberemos as especificações das mecânicas reservadas para a Europa, sendo certo que um dos motores mais desejados, especialmente para as empresas, será o híbrido plug-in (PHEV) com uma unidade de quatro cilindros a gasolina sobrealimentada com 1,6 litros a desempenhar o papel de motor principal. O eléctrico, alimentado por uma bateria recarregável, ficará encarregue de garantir a capacidade de percorrer uma determinada distância em modo eléctrico, além de diminuir os consumos reais e, sobretudo, os anunciados. Além do PHEV, existirá na gama uma mecânica híbrida, não sendo de descartar que possam surgir outras novidades.