A Proteção Civil emitiu esta quarta-feira um alerta laranja para o território nacional a partir das 00h00 de quinta-feira e durante todo o dia e uma recomendação para a população evitar deslocações desnecessárias durante a passagem da tempestade Aline por Portugal.

Aline. Tempestade de quinta já tem nome: traz ventos de 100 km/h, ondas até 14 metros e muita chuva (todo o país sob aviso laranja)

A situação meteorológica no país (que já estava sob alerta laranja do IPMA, mas ainda se encontrava sob aviso amarelo da Proteção Civil), deve começar a agravar-se já a partir da tarde desta quarta-feira, atingindo o ponto mais crítico durante o dia seguinte.

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Na base do alerta está o risco associado à chuva, que se deve intensificar e prolongar ao longo de todo o dia, bem como o vento forte, com rajadas que podem chegar aos 100 km/h e à agitação marítima.

Perante este quadro, a Proteção Civil recomenda cuidados redobrados à população, desde não fazer deslocações desnecessárias, a ter “um especial cuidado na situação rodoviária” e a evitar toda a atividade perto do mar, “incluindo o estacionamento e passeios junto à orla marítima”. Como forma de reforçar a prevenção, a Proteção Civil irá emitir um SMS à população ao longo das próximas horas.

De acordo com a autoridade, a tempestade irá passar por todo o território nacional “em diferentes graus de incidência”, com as zonas Norte e Centro do país, em particular a serem afetadas logo durante o início do dia.

Sobre se a região da Grande Lisboa está em risco de assistir a um cenário semelhante ao das cheias do último ano, a Proteção Civil indicou que, ainda que “locais historicamente mais vulneráveis” têm sempre uma probabilidade mais elevada de sofrer danos, os valores atualmente previstos “são inferiores” aos registados anteriormente, pelo que não se prevê uma repetição das inundações de 2022.

A situação deverá prolongar-se até ao final do dia, com a Proteção Civil a não descartar a possibilidade de precipitação na região Norte durante a sexta-feira, ainda que já próxima dos “valores normais”.