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Maya Regev esteve 49 dias em cativeiro. A jovem de 21 anos esteve entre os vários reféns feitos pelo grupo radical islâmico no ataque ao festival de música Supernova, perto da fronteira com Gaza, a 7 de outubro, que deu o tiro de partida na guerra com Israel. Agora, quase dois meses depois, Maya foi libertada e, perante as preocupações com o seu estado de saúde, as novidades são positivas: está livre de perigo.

Ao The Times of Israel, o diretor do Centro Médico de Soroka partilhou o quadro clínico de Maya, uma de 13 israelitas libertados este sábado, como parte da segunda vaga de troca de prisioneiros com o Hamas (um processo que chegou a estar em risco).

https://twitter.com/alexhiggins732/status/1728612617663439052

Sholmi Kodesh revelou que a jovem, que foi atingida por disparos durante o festival, terá de ser operada mas está estável e livre de perigo, esperando-se por isso que recupere a 100%.

Maya foi a única entre os reféns a ser levada para o hospital para receber tratamento. Os restantes foram observados no Centro Médica de Sheba e, apesar de frágeis devido às condições do cativeiro, não exibiam ferimentos de maior e não necessitaram de intervenção médica.

A jovem estava com o irmão, Itay, de 18 anos, aquando do ataque no festival. Os dois tinham regressado a Israel naquele dia depois de celebrarem o aniversário da mãe no estrangeiro. Apesar de Maya ter sido libertada, o irmão ficou sob custódia do Hamas. “O meu coração está dividido porque o meu filho, Itay, ainda está em cativeiro em Gaza”, disse aos jornalistas a mãe dos jovens, Mirit Regev, enquanto abraçava a filha recém chegada.

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