A primeira vez que conduzimos o Honda E, o primeiro eléctrico do construtor japonês, foi no início de 2020, em Valência, e rapidamente nos conquistou pela tecnologia a que recorria, dos retrovisores exteriores substituídos por câmaras vídeo aos ecrãs que ocupam praticamente toda a largura do tablier, passando por um habitáculo sólido e relativamente espaçoso para um utilitário com 3,895 m de comprimento. Mas algumas opções da Honda limitaram-lhe o potencial para atrair clientes: a bagageira pequena, uma bateria com apenas 35,5 kWh e uma autonomia de 210 km na versão Advance (154 cv) e 220 km na Normal (136 cv).

Já guiámos. O bom e o menos bom do novo Honda e

Depois de três anos no mercado e sem nunca ter brilhado nas vendas, o Honda E vai ser finalmente descontinuado em Janeiro, sendo que em Portugal há muito que saiu do site da marca, arrastando consigo a possibilidade de ser adquirido por clientes nacionais. Felizmente para o construtor, o E desaparece com a entrada no mercado do segundo eléctrico da marca, o SUV e:Ny1, maior e mais caro (54.750€ em vez dos 36.000€ do E), com 204 cv e uma bateria com 68,8 kWh que lhe assegura uma autonomia de 412 km.

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e:Ny1 é o segundo eléctrico da Honda

Se o Honda E vai ser descontinuado, é de esperar que a marca introduza um sucessor, uma vez que esta classe de veículos, os utilitários, vai beneficiar de um incremento brutal na oferta em 2024 e 2025, arrancando já com o R5, a que se seguirão três propostas do Grupo VW e outras tantas da Stellantis.