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Saltou, protestou, esbracejou e sacou a vitória do banco: Mourinho foi Mourinho e a Roma quebra enguiço com Nápoles

Este artigo tem mais de 6 meses

Num encontro de intensidade máxima que acabou com 14 cartões e dois vermelhos, Roma aproveitou da melhor forma superioridade para ganhar com dedo de Mourinho – que voltou a dar show no banco (2-0).

José Mourinho não gostou de um lance de Khvicha Kvaratskhelia com Cristante que valeu amarelo ao médio da Roma e teve uma troca de palavras mais acesa com o georgiano
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José Mourinho não gostou de um lance de Khvicha Kvaratskhelia com Cristante que valeu amarelo ao médio da Roma e teve uma troca de palavras mais acesa com o georgiano

SILVIA LORE

José Mourinho não gostou de um lance de Khvicha Kvaratskhelia com Cristante que valeu amarelo ao médio da Roma e teve uma troca de palavras mais acesa com o georgiano

SILVIA LORE

Apesar das tentativas para consolidar o trajeto depois de um atribulado início de temporada entre muitas lesões à mistura, a Roma chegava ao final do ano civil ainda com um circuito ziguezagueante que deixava em aberto qualquer jogo para “tripla” no Totobola. Com isso, ou mediante isso, José Mourinho ia focando o seu discurso para determinado foco. Quando estava a ganhar, podia admitir a vontade de um dia experimentar a Liga saudita mas colocava sempre como prioridade a possibilidade de prolongar o contrato com a formação italiana; quando perdia, recordava as ofertas que foi tendo para deixar a capital transalpina como que a pedir outro tipo de “tratamento” perante o insucesso. Agora, antes do Nápoles, foi pelos dois caminhos.

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“Sempre fui honesto desde o início. Quando cheguei à Roma, recebi uma proposta importante, comuniquei-a ao clube e recusei-a porque tinha um acordo com a Roma. Em dezembro do ano em que vencemos a Liga Conferência [2022], podia ter ido treinar Portugal mas o clube disse-me que era importante ficar e fiquei. Depois da final de Budapeste, reuni-me com o clube e informei-os do interesse da Arábia Saudita e decidi não sair. E agora? Gostava de ficar e lutar. Esta é a minha posição, não há dúvidas”, destacou na antecâmara de mais um jogo grande da Serie A, neste caso o último antes do Natal e antes do clássico com a Juventus.

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“Nápoles é sempre o Nápoles. São os atuais campeões de Itália, venceram com mérito no ano passado É uma equipa de topo. Sempre que jogámos contra o Nápoles, o resultado esteve sempre em jogo. Perdemos por 1-0 aos 80 minutos sem o merecermos, noutro empatámos. Espero que agora consigamos um resultado melhor”, apontou sobre o duelo com os napolitanos, que sofreram a meio da semana um humilhante desaire para a Taça de Itália no Estádio Diego Armando Maradona frente ao Frosinone após prolongamento (0-4). Após um empate com a Fiorentina e uma derrota em Bolonha, esse tal resultado melhor chegou mesmo num encontro com 13 cartões, dois vermelhos e um golo que saiu do banco lançado pelo técnico português que deixou a Roma no sexto lugar à frente do Nápoles e apenas a três pontos do acesso à Champions.

A primeira parte foi jogada com grande intensidade e agressividade, teve pelo meio seis cartões amarelos incluindo dois para ambos os treinadores e andou muitas vezes com “faca nos dentes” ainda que sem golos. As paragens também foram algumas, para assistências a jogadores, mas o estilo da Roma acabou por levar a melhor face à ideia do Nápoles, com a maior posse dos visitantes a ter apenas um lance de maior perigo na sequência de um livre lateral e a maior verticalidade dos romanos a conseguir duas oportunidades flagrantes desperdiçadas por Bove, primeiro num remate após assistência de Lukaku que bateu na trave antes de sair e depois num desvio na sequência de um cruzamento de Belotti que Alex Meret travou de forma “impossível”. Com as duas equipas a precisarem de ganhar para espantarem “crises”, faltavam apenas os golos.

Figura dos 45 minutos iniciais? José Mourinho. Pela forma como virou costas para o campo a sorrir numa fase inicial em que os jogadores do Nápoles pareciam estar a querer quebrar o ritmo alto da partida, pela maneira como foi andando sempre pela zona técnica a pedir zonas de pressão mais alta que conseguissem “asfixiar” a saída dos visitantes, pelo duelo particular que teve com Khvicha Kvaratskhelia no seguimento de uma falta que valeu um cartão amarelo a Cristante, dizendo “Basta! Não sejas tão m***das” antes de agarrar a cara do avançado georgiano para uma conversa mais tranquila que acabou em cumprimentos antes de Osimhen também se juntar à reunião para uma troca de palavras amigável com o técnico.

O segundo tempo começou com características distintas, tendo um Nápoles mais capaz de juntar à maior posse chegadas ao último terço que davam remates, como aconteceu num lance com perigo protagonizado por Zielinski, mas seria apenas nos últimos 25 minutos que tudo mudaria de feição com um vermelho direto a Politano por um pontapé a Zalewski depois de ter sido agarrado de forma ostensiva (66′). José Mourinho não demorou a mexer e lançou em campo Pelligrini, El Shaarawy e Sardar Azmoun para procurar o golo que permitisse garantir a vitória e quebrar a má série em jogos grandes na Serie A e não demorou a ter efeitos práticos, num lance de insistência em que El Shaarawy falhou o remate à entrada da área numa segunda bola mas Pellegrini atirou de primeira num pontapé de moinho sem hipóteses para Alex Meret (76′). Até ao final, Osimhen foi expulso por acumulação (86′) e Lukaku ainda fez o 2-0 numa situação 3×1 (90+6′).

[Clique nas imagens para ver os golos do Roma-Nápoles em vídeo]

 
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