O Presidente francês, Emmanuel Macron, nomeou Gabriel Attal como primeiro-ministro, uma decisão anunciada esta terça-feira de manhã na sequência da demissão de Élisabeth Borne.
Primeira-ministra francesa apresenta demissão. Emmanuel Macron aceita saída de Élisabeth Borne
A nomeação de Gabriel Attal, que ocupava o cargo de ministro Educação, já era esperada. Com 34 anos, é o primeiro-ministro mais novo na história recente de França.
Minutos depois de ser oficialmente anunciado como novo chefe do governo, Emmanuel Macron deixava-lhe um voto de confiança. “Sei que posso contar com a sua energia e compromisso para colocar em marcha o projeto de remodelação que anunciei. Fiel ao espírito de 2017: superação e audácia. Ao serviço da Nação e dos Franceses”, escreveu numa publicação na rede social X (antigo Twitter).
Cher @GabrielAttal, je sais pouvoir compter sur votre énergie et votre engagement pour mettre en œuvre le projet de réarmement et de régénération que j’ai annoncé. Dans la fidélité à l’esprit de 2017 : dépassement et audace. Au service de la Nation et des Français.
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) January 9, 2024
Gabriel Attal, que é o primeiro chefe do governo assumidamente homossexual, era um dos ministros de maior confiança de Macron. Também tem experiência como porta-voz do governo, durante o período da pandemia de Covid-19.
“Gabriel Attal é um pouco como o Macron de 2017”, afirmou o deputado Patrick Vignal, citado pela agência Reuters, pouco depois do anúncio. Referia-se ao ano em que o líder francês foi eleito para um primeiro mandato com apenas 49 anos, tornando-se o Presidente mais jovem da história de França.
Os líderes da oposição foram rápidos a reagir e a sublinhar que não esperam grandes mudanças. “Élisabeth Borne, Gabriel Attal ou qualquer outro, não me interessa, serão as mesmas políticas”, disse o líder do Partido Socialista, Olivier Faure, em declarações à rádio France Inter.
Atualizado às 12h45