Em 2023, a Lamborghini vendeu um total de 10.112 veículos, o que permitiu ao respeitado fabricante italiano de superdesportivos ultrapassar, pela primeira vez, a fasquia dos 10 milhares de unidades em 12 meses consecutivos. Este volume de vendas representou um incremento de 10% face ao ano anterior, além do maior registo de sempre da marca.

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A Lamborghini é hoje um construtor líder em vendas e em tecnologia, com uma gama completa, situação bem diferente daquela em que o construtor se encontrava quando ainda não pertencia ao Grupo Volkswagen. Então, há 25 anos, era um fabricante de um modelo só, o mítico Diablo. Hoje, não só mantém um superdesportivo animado por um nobre V12, o Revuelto, como possui um coupé mais pequeno e acessível, o Huracán, ambos a recorrer à electrificação para se tornarem mais “civilizados”, mas igualmente mais potentes, mais económicos e até silenciosos, para entrar e sair do condomínio sem acordar a vizinhança.

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Ao Revuelto e ao Huracán a Lamborghini juntou o Urus, o SUV da marca que, na realidade, é um superdesportivo de se lhe tirar o chapéu, sendo simultaneamente o “automóvel” que faltava à marca com características familiares. E a prova da importância do Urus é comprovada pelo facto de representar 60% das vendas globais da marca.

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Ultrapassar a fasquia das 10 mil unidades não foi a única boa notícia para a maior concorrente da Ferrari, já que o construtor fundado por Ferruccio Lamborghini fez também saber que o Revuelto, sucessor do Aventador, está a ser um sucesso comercial. Introduzido no mercado no final do ano, já conseguiu cativar os exigentes clientes da marca que se prontificaram a encomendar mais unidades do que a Lamborghini é capaz de fabricar. Daí que o Revuelto esteja esgotado até finais de 2026.