As 44 pessoas que ficaram soterradas na sequência de um aluimento de terras ocorrido na segunda-feira, na província de Yunnan, no sul da China, foram declaradas esta sexta-feira mortas, informou a agência noticiosa oficial Xinhua.

Segundo informações anteriores, o número de mortos ascendia a 34 e o número de desaparecidos a dez.

Sobe para 34 número de mortos em aluimento de terras no sudoeste da China

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As autoridades locais anunciaram o fim dos trabalhos de resgate na quinta-feira à noite, segundo a agência.

No total, 918 pessoas foram retiradas para um local seguro, informou o governo.

As autoridades afirmaram que vão intensificar os esforços de alerta e o controlo para evitar futuras catástrofes.

O incidente ocorreu às 5h51 horas locais de segunda-feira (21h51 de domingo, em Lisboa) no condado de Zhenxiong, situado no norte da região, e afetou cerca de 18 famílias na zona baixa entre duas montanhas.

De acordo com uma investigação preliminar, citada pela agência de notícias oficial chinesa Xinhua, a massa de terra que desabou tinha cerca de 100 metros de largura, 60 metros de altura e uma espessura média de seis metros.

O Presidente chinês, Xi Jinping, apelou a um esforço “total” para procurar e resgatar as pessoas soterradas, disse a Xinhua.

O aluimento de terras ocorreu pouco mais de um mês depois de o terramoto mais forte dos últimos anos ter atingido a China a noroeste, numa região remota entre as províncias de Gansu e Qinghai. Pelo menos 149 pessoas morreram no terramoto de magnitude 6,2 na escala de Ritcher, registado a 18 de dezembro.

Cerca de 1.000 pessoas ficaram feridas e mais de 14 mil casas foram destruídas, na sequência do sismo mais mortífero dos últimos nove anos na China.

No total, as catástrofes naturais na China causaram a morte e o desaparecimento de 691 pessoas no ano passado, e perdas económicas diretas de cerca de 345 mil milhões de yuan (44 mil milhões de euros), disseram a Comissão para a Redução de Catástrofes e o Ministério da Gestão de Emergências chineses.