A Google está a fazer mudanças na sua área de inteligência artificial (IA). Em dezembro lançou o Gemini, um modelo multimodal de IA, que quer agora tornar na peça central da estratégia nesta tecnologia. O modelo é visto na indústria como um rival do ChatGPT, desenvolvido pela OpenAI. A Google anunciou esta quinta-feira uma “nova era” para o Gemini.

O Bard, o chatbot de IA que revelou há um ano, vai passar a chamar-se Gemini, “para representar a família de modelos com mais competências”, é possível ler no anúncio. O (agora) Gemini está disponível em 40 idiomas e em mais de 230 países e, em breve, vai ser disponibilizado numa aplicação para smartphone, tanto no sistema operativo Android como no iOS.

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Não é só o Bard a mudar de nome. A versão Ultra do Gemini, que foi anunciada com capacidades mais avançadas, vai passar a chamar-se Gemini Advanced. Para tirar partido desta versão do modelo de IA será necessária uma subscrição, a One AI Premium, que vai estar disponível também em Portugal, por 21,99 euros/mês. 

A Google indica que a subscrição vai concentrar “todas as funcionalidades de IA” e que é baseada no modelo da Google One, conhecido por disponibilizar mais espaço de armazenamento na cloud. Na versão com IA, além do acesso à versão mais desenvolvida do Gemini, os subscritores vão receber dois terabytes de espaço na cloud e, em breve, também o acesso ao Gemini no Gmail e na suite de produtividade da Google.

Embora a subscrição seja disponibilizada em Portugal, as funcionalidades de IA só vão poder ser usadas em inglês. A subscrição está disponível para quem tenha uma conta pessoal da Google e seja maior de idade.

O lançamento deste modelo de subscrição é uma resposta direta à Microsoft, que em janeiro lançou subscrições assistente Copilot, que é alimentado pelo GPT-4 Turbo, a versão mais desenvolvida do modelo de IA da OpenAI, a dona do ChatGPT.

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