Atualizado dia 11 de fevereiro às 18h00 com as primeira imagens de Carlos III em público.
O Rei de Inglaterra pronunciou-se pela primeira vez desde que foi anunciado o seu diagnóstico de cancro. Numa mensagem divulgada este sábado, Carlos III manifestou o seu “profundo agradecimento” pelas mensagens de apoio que tem recebido do público, que descreveu como “reconfortantes”. Já este domingo, o monarca surgiu pela primeira vez em público, acompanhado da rainha consorte, Camilla.
“Como todos aqueles que foram afetados pelo cancro saberão, tais pensamentos positivos são o maior conforto e encorajamento”, disse o monarca britânico numa mensagem escrita a partir de Sandringham House, em Norfolk, citada pela BBC.
Carlos III refletiu sobre a decisão de revelar o diagnóstico, bem como o efeito positivo que este poderá ter no futuro. “É também encorajador ouvir como o meu próprio diagnóstico ajudou a promover uma maior compreensão do público e realçar o trabalho de todas as organizações que apoiam doentes oncológicos e as suas famílias, no Reino Unido e no resto do mundo”.
O monarca agradeceu aos profissionais médicos que o têm tratado e referiu que a sua “admiração de uma vida” pela classe foi exacerbada pela experiência pessoal das últimas semanas.
Horas depois, o rei teve oportunidade de agradecer pessoalmente o apoio, quando apareceu pela primeira vez em público desde o diagnóstico. Acompanhado pela mulher, com quem assistiu à missa celebrada na Igreja de Santa Madalena, em Sandringham, Carlos foi fotografado a sorrir e a acenar à distância aos que o esperavam, antes de ser cumprimentado pelo reverendo Paul Williams.
O anúncio do diagnóstico de Carlos III, que ascendeu ao trono em 2022 após a morte da mãe, a Rainha Isabel II, foi feito esta segunda-feira. A doença foi detetada na sequência de uma cirurgia do monarca por um problema não-relacionado à próstata.
Fontes próximas dizem que a doença foi detetada cedo e que o Rei está otimista em relação a uma eventual recuperação. Em todo o caso, a sua agenda para o próximo mês foi cancelada, com Carlos III a não assumir quaisquer compromissos reais durante aquele que será “um período de recuperação”.