A candidata à nomeação republicana à corrida presidencial norte-americana Nikki Haley aproveitou o Dia dos Namorados para ironizar sobre o ex-presidente e pré-candidato Donald Trump (2017-2021), que apelidou de amante de ditadores.

“Feliz Dia dos Namorados de Donald Trump para os ditadores de todo o mundo! Ao longo dos anos, Trump professou o seu amor pelos ditadores mais brutais do mundo e elogiou a sua força e capacidade de liderança”, disse a ex-embaixadora dos EUA na Organização das Nações Unidas (ONU).

Haley, que nas últimas semanas endureceu as suas críticas ao ex-presidente e seu adversário, divulgou um comunicado com ilustrações em que Trump aparece com dirigentes como o Presidente chinês, Xi Jinping, o russo, Vladimir Putin, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un.

Na nota, a pré-candidata também recupera textos de Trump referindo-se a estes dignitários, como algumas palavras pronunciadas em 2019: “[Kim] escreveu-me lindas cartas, e são ótimas cartas. Apaixonámo-nos“, disse Trump sobre o líder norte-coreano.

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Sobre Xi, recorda Haley, Trump disse que “é forte como o granito, é forte, conheço-o muito bem, o Presidente Xi da China… o que posso dizer: lidera 1,4 mil milhões de pessoas com um punho de ferro”.

E sobre o chefe de Estado russo: “Telefonei ao Presidente Putin da Rússia para o felicitar pela sua vitória eleitoral. Os meios de comunicação social falsos estão a passar-se porque queriam que eu o criticasse. Estão enganados!”.

Em relação aos talibãs, Trump disse que são “bons combatentes”. “Temos de lhes dar crédito por isso. Estão a lutar há mil anos. O que eles fazem é lutar”, considerou.

Embora Trump continue a ser o favorito para ser o nomeado Republicano, Haley posicionou-se nas últimas semanas como a sua principal rival, depois de outros candidatos, como o governador da Florida, Ron DeSantis, terem desistido.

Trump está muito perto de conquistar a nomeação do seu partido para as eleições presidenciais de novembro, depois de sucessos retumbantes no Iowa, New Hampshire, Nevada e Ilhas Virgens Americanas.

Os dois candidatos voltarão a enfrentar-se nas primárias da Carolina do Sul, a 24 de fevereiro.