A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 4,657% em janeiro, o valor mais elevado desde março de 2009, traduzindo uma subida de 6,4 pontos base face a dezembro, divulgou, esta segunda-feira, o INE.
De acordo com os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu pela terceira vez consecutiva, passando de 4,342% em dezembro para 4,315% em janeiro.
Já a prestação média fixou-se em 404 euros no primeiro mês deste ano, o valor máximo desde o início da série (janeiro de 2009), mais quatro euros do que em dezembro do ano passado e mais 89 euros do que em janeiro de 2023, o que traduz um aumento mensal de 1%, tal como no mês anterior.
No último mês, a parcela relativa a juros representou 61% da prestação média, o que compara com 36% em janeiro de 2023.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação desceu 12 euros face ao mês anterior, para 639 euros em janeiro deste ano, o que corresponde a um aumento de 20,3% face ao mesmo mês do ano anterior.
O capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 193 euros, para 64.790 euros.