O processo que concentra as suspeitas reunidas contra o ex-primeiro-ministro António Costa por prevaricação não será titulado pelos três procuradores que investigam o caso do data center, avança a CNN Portugal.
Por decisão da hierarquia do Ministério Público, os autos do inquérito que visam António Costa serão investigados pela procuradora Rita Madeira, coordenadora da área da corrupção, que deverá analisar os indícios reunidos pelos procuradores João Paulo Centeno (também ele coordenador no DCIAP), Hugo Neto e Ricardo Lamas.
A procuradora-geral Lucília Gago cumpre assim o seu objetivo, tal como garantiu em comunicado publicado a 21 de dezembro de 2023, de que os indícios sejam vistos de “forma articulada face à existência de aspetos entre si interligados” entre os três processos que já tinham sido autonomizados (data center, lítio e hidrogénio) e este quarto processo que envolve António Costa.
Isto porque Rita Madeira coordena a área de corrupção e, além de integrar a equipa original que investiga o caso Influencer, também coordena o trabalho que é feito pelos magistrados que realizaram os interrogatórios após as detenções de 7 de novembro.
Texto alterado às 18h56