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Uma célula da Jihad Islâmica foi desmantelada na Cisjordânia, segundo o serviço de informações internas de Israel, que acusa o movimento armado de planear uma série de ataques contra as forças de segurança no território palestiniano.
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O Shin Bet indicou esta quinta-feira que três membros do grupo foram presos como parte de uma operação realizada na cidade de Yabed, na Cisjordânia.
Segundo as autoridades, os três suspeitos agiram “sob a orientação da Jihad Islâmica para realizar grandes ataques com explosivos detonados remotamente contra as tropas israelitas na área”.
Os serviços secretos israelitas referiram que foram apreendidos artefactos explosivos durante as operações, segundo informações do jornal The Times of Israel.
Ahmed Abu Bakr e Ibrahim Abu Bakr, ambos de 29 anos, que de acordo com o Shin Bet são dois altos membros da Jihad Islâmica, estiveram em contacto com a sede do grupo no Líbano, de onde receberam financiamento, a maior parte sob a forma de criptomoedas.
O Exército de Israel intensificou as suas incursões na Cisjordânia ocupada após o ataque do grupo islamita Hamas em território israelita em 7 de outubro, que provocou quase 1.200 mortos.
Desde então, mais de 460 palestinianos morreram em incidentes violentos na Cisjordânia, principalmente com militares e também com colonos israelitas.
Na Faixa de Gaza, após o início da guerra entre Israel e o Hamas, mais de 34 mil pessoas morreram, segundo o Ministério da Saúde local.
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