O concerto de Taylor Swift, no Estádio da Luz, em Lisboa, que aconteceu no fim de semana passado, teve impacto além do recinto do espetáculo: foi detetada atividade sísmica em nove estações espalhadas pela cidade de Lisboa.

De acordo com o Público, foi na Escola Básica Professor Delfim Santos, nas Laranjeiras, onde foi registada a maior amplitude sísmica e teve lugar durante o segundo concerto, que aconteceu no sábado. E, de acordo com um espectograma elaborado pelos investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), foi durante a música Shake If Off que foi sentido o maior pico — com uma magnitude de 0,82 na escala de Richter –, sendo esta a canção mais dançada pelos fãs da cantora norte-americana.

A longa cerimónia pop de Taylor Swift em Lisboa

Ao mesmo jornal, Susana Custódio, sismóloga e professora na FCUL, explicou que “foi realmente muita energia libertada e que se sentiu bem em toda a cidade”. Por exemplo, foi possível verificar atividade sísmica durante o concerto numa estação localizada junto ao aeroporto, a cerca de seis quilómetros do Estádio da Luz.

Em termos de comparação, explicou o sismólogo Luís Matias, “a vibração causada no concerto é ligeiramente superior à dos golos do Sporting”. Durante o concerto de Taylor Swift, registou-se uma amplitude de 0,6 na escala de Richter, apontam as primeiras medições. Já os festejos do golo de Paulinho, frente ao Vizela, em agosto do ano passado, no Estádio José de Alvalade, registaram uma magnitude de 0,4.

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