O jogo mais enfadonho deste Campeonato Europeu de futebol acabou por ser o jogo que colocou frente a frente duas velhas conhecidas e duas candidatas a levantar o troféu em Berlim, a 14 de julho. Era o que ninguém perspetivava. Foi o que aconteceu. Países Baixos e França encontraram-se pela quarta vez em Europeus e, curiosamente, os gauleses continuam sem conseguir vencer os neerlandeses.

Este nulo teve a particularidade de ser o primeiro deste Campeonato da Europa e de colocar fim a uma série de 50 jogos com golos. O último 0-0 remonta ainda ao Europeu de 2021 e foi alcançado na partida entre Inglaterra e Escócia, a contar para a segunda jornada do Grupo D – curiosamente o mesmo grupo e a mesma jornada deste Países Baixos-França.

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Olhando aos blues, este Europeu promete, até agora, não ficar na memória dos adeptos. Ao cabo de duas jornadas, França tem quatro empates, mas o único golo que marcou foi da autoria do austríaco Wöber. Contudo, sempre que os franceses terminaram a segunda jornada de uma fase final sem golos sofridos, conquistaram… o primeiro lugar. Apesar das prestações e a ausência de Mbappé não o anteverem, o futuro parece ser promissor para a equipa de Didier Deschamps.

Kylian é Kylian, não vamos compará-lo com os outros. O Barcola tem qualidade e faz coisas boas nos treinos, mas nunca esteve connosco e num jogo como este nunca é fácil [entrar]. Hesitei em fazer alterações no final para fazer a diferença. A equipa estava bastante equilibrada, conseguimos criar perigo e defender bem”, garantiu Deschamps na flash-interview.

O selecionador também esteve em destaque esta sexta-feira, já que a titularidade de Griezmann fez com que o luso-francês igualasse Deschamps – e Laurent Blanc – com 13 jogos disputados em Campeonatos da Europa. O avançado está agora a apenas três jogos de Thuram, o recordista de França.