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Uma juíza arquivou o caso contra Alec Baldwin, depois de o tribunal ter considerado que o estado do Novo México reteve provas que poderiam ser importantes na julgamento do ator, que estava acusado de homicídio involuntário.

A juíza Mary Marlowe Sommer considerou que não há forma de reparar o erro e por isso o julgamento de Baldwin chegou ao fim, sem condenação. A decisão da magistrada seguiu-se a um pedido da defesa de Baldwin, que defendia o arquivamento do caso por causa de dúvidas sobre as provas, nomeadamente relacionadas com as munições.

“Premir o gatilho não tornaria Alec Baldwin culpado de homicídio”: julgamento do ator começa com alegações da defesa e acusação

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A juíza, uma testemunha e os advogados calçaram luvas azuis e reuniram-se à volta de uma mesa, onde o envelope que continha as balas foi aberto e examinado pela juíza para determinar se correspondia às balas recuperadas do cenário do filme, detalha a CNN.

Com esta decisão, o caso não poderá voltar a ser apresentado. Se tivesse sido condenado, Baldwin poderia ter enfrentando uma pena de prisão de até 18 meses. Em causa estava o tiro, fatal, disparado por Baldwin e que atingiu a diretora de fotografia Halyna Hutchins, durante as gravações do filme “Rust”, que decorriam no estado do Novo México. O realizador do filme, Joel Souza, de 48 anos, também ficou ferido no mesmo incidente. Alec Baldwin sempre disse desconhecer que a arma se encontrava carregado naquele momento.

Baldwin acabou por se emocionar quando a juíza anunciou a anulação do julgamento e o arquivamento do caso.