O primeiro-ministro português assumiu esta terça-feira em Luanda que os cidadãos da CPLP têm uma “porta preferencial” para entrar em Portugal por razões “culturais, histórias, de partilha de língua e de valores”.

Em conferência de imprensa ao lado do Presidente da República de Angola, no âmbito da visita oficial a este país que esta terça-feira iniciou, Luís Montenegro foi questionado o que muda para os cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP) com as recentes alterações à política de imigração aprovadas pelo seu executivo.

“No caso dos países da CPLP não houve nenhuma alteração, a via está aberta, a porta está aberta e é uma porta preferencial“, afirmou.

Montenegro antecipou eventuais criticas de xenofobia em relação a outros países e disse querer reafirmar “com muita clareza” esta opção: “Os países que falam português e os seus cidadãos têm, do ponto de vista da nossa política migratória, uma porta preferencial. É uma porta preferencial por razões culturais, históricas, de partilha de língua, de partilha de valores que tem uma valoração e nós assumimo-la“.

Montenegro foi ainda questionado se espera que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vete o diploma de baixa do IRS (que tem por base um projeto do PS) e deu uma curta resposta.

“Sobre decisões de Sua Excelência o Presidente da República nós aguardamos com uma só palavra: tranquilidade”, afirmou apenas.

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