A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, sublinhou esta terça-feira o papel das forças de segurança portuguesas mobilizadas para reforçar o dispositivo de segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Paris2024, reconhecendo-os como “embaixadores de Portugal no estrangeiro”.

Num discurso durante a entrega de equipamento aos polícias do contingente português que será enviado para auxiliar as forças de segurança francesas entre 26 de julho e 11 de agosto, Margarida Blasco sublinhou que este apoio é um exemplo do “emprego de meios em espaços transfronteiriços ou operações e ações conjuntas de patrulhamento” da polícia portuguesa.

O equipamento foi esta terça-feira entregue aos 53 agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) que vão marcar presença nos próximos Jogos Olímpicos e Paralímpicos numa cerimónia na Escola da Guarda, em Queluz, Lisboa.

A ministra deixou uma “palavra de apreço e confiança” nos polícias, elogiando a “cuidadosa e rigorosa preparação” associadas à “disponibilidade, espírito de sacrifício e manifesta vontade de bem servir”.

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Estou convicta de que a experiência e a cuidadosa e rigorosa preparação associadas à vossa disponibilidade, espírito de sacrifício e à manifesta vontade de bem servir a que nos têm habituado, permitem-nos ter uma justificada confiança no êxito de mais esta missão, na certeza de que sereis uns verdadeiros embaixadores de Portugal no estrangeiro. Desejo-vos muito boa sorte, muito sucesso e que regressem em segurança”, acrescentou.

Portugal vai enviar 54 militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) e 53 agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) para reforçar o dispositivo de segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Paris2024.

O contingente nacional vai contar com equipas especializadas em cinotecnia (equipas de polícia e cão) e em inativação de engenhos explosivos, bem como polícias com a especialidade em patrulhamento e segurança em transportes públicos, entre as demais valências da PSP.

Nesta mesma cerimónia, foram entregues 26 novas viaturas para as operações de proteção da natureza e do ambiente da Guarda Nacional Republicana (GNR), sobre as quais Margarida Blasco manifestou confiança de que contribuirão “para a prevenção, vigilância e deteção de incêndios rurais”.

“Esta é a fórmula para reforçar a operacionalidade e a capacidade de resposta das nossas forças. Em suma, esta é a forma de reforçar a segurança interna”, concluiu a ministra.