Uma semana depois da abertura da aldeia olímpica e com o início da competição à porta, vários atletas começaram a queixar-se da quantidade de comida oferecida no refeitório, nomeadamente da escassez de ovos e da (falta de) rapidez na reposição de determinados alimentos. Face às queixas, que foram reveladas pelo francês L’Équipe, os ovos tiveram de ser racionados no pequeno-almoço desta quarta-feira.

A empresa responsável pelo catering da aldeia olímpica, a Sodexo Live!, disse levar “muito a sério o feedback dos atletas” e garantiu estar a trabalhar “ativamente para adaptar” o fornecimento à “crescente popularidade dos restaurante da aldeia” e ao “consumo real observado nos primeiros dias”. A Sodexo Live! reconheceu também que produtos como ovos ou carnes grelhadas são “particularmente populares” e avançou que os “volumes foram aumentados” para ser possível “responder às necessidades dos atletas”.

Por sua vez, o grupo Carrefour, que está encarregue de fornecer 600 toneladas de produtos frescos — mas não os ovos — para alimentar os atletas ao longo dos Jogos Olímpicos, confirmou que face às “primeiras avaliações das refeições consumidas foi solicitada uma revisão em alta das quantidades inicialmente previstas”. O grupo disse que será “capaz de satisfazer” esse aumento.

Na aldeia olímpica, os atletas têm acesso a um refeitório com seis áreas principais, que oferecem cardápios diferentes. Comida do mundo, francesa, asiática ou halal (que pode ser consumida pelos muçulmanos) são as opções disponíveis. De acordo com a BBC, durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris serão servidas cerca de 13 milhões de refeições. Em termos de comparação, este número é equivalente à quantidade de comida fornecida em 10 Campeonatos do Mundo de Futebol.

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