Os projetos de adaptação climática financiados pelo Banco Europeu de Investimento (BEI) em 2023, com uma verba de 2.700 milhões de euros, cortarão emissões de 5,2 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano, divulgou esta quinta-feira a instituição.
O BEI, em 2023, mais do que duplicou o montante em compromissos na área da transição ecológica, para um recorde de 2.700 milhões de euros, os valores dos financiamentos para projetos de adaptação climática.
Segundo a instituição, estes investimentos são fundamentais para reforçar a resiliência contra o impacto das alterações climáticas e estão em consonância com o objetivo de dedicar a projetos de adaptação, até 2025, 15% do financiamento do BEI para a ação climática.
Em 2023, foram lançadas várias iniciativas de aconselhamento para apoiar as autoridades na melhoria da resposta pós-catástrofe e da resiliência das estruturas construídas às condições meteorológicas extremas provocadas pelas alterações climáticas, como a seca.
Estas iniciativas incluem assistência a Portugal, entre outros Estados-membros, “no âmbito de investimentos em barreiras contra inundações e na adaptação às alterações climáticas em transportes e cuidados de saúde”, segundo o relatório.
De acordo com dados do relatório de sustentabilidade de 2023 do BEI, os 5,2 milhões de toneladas equivalem à pegada ecológica anual de cerca de 520 mil lares europeus.
Com capital detido pelos Estados membros, o BEI é uma instituição de financiamento a longo prazo da União Europeia que financia investimentos que contribuam para a concretização dos objetivos estratégicos comunitários.