Chegou ao fim a carreira de um dos maiores tenistas de sempre. Sir Andy Murray despediu-se do ténis profissional esta quinta-feira, com a eliminação nos quartos de final do torneio de pares dos Jogos Olímpicos. Quis o destino que o adeus acontecesse nos courts de Roland Garros, Grand Slam em que esteve presente na final em 2016.

Considerado o maior tenista britânico da era moderna, Murray teve uma carreira com grandes triunfos e de glória, mas em parte prejudicada pelas lesões. O escocês é o único atleta a ter conquistado duas medalhas de ouro no quadro de singulares dos Jogos Olímpicos, depois de se ter tornado no primeiro britânico a fazê-lo em 92 anos, com a conquista de Londres2012.

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O seu primeiro Grand Slam apareceu depois de quatro derrotas em finais e precisamente em 2012, no US Open, frente a Novak Djokovic. No ano seguinte, conquistou o torneio de Wimbledon, em casa, pela primeira vez, novamente contra o sérvio, e tornou-se no primeiro britânico a vencer desde 1936. A segunda conquista aconteceu em 2016, contra Milos Raonic.

Em 2016, defendeu com sucesso o título olímpico no Rio de Janeiro, e fez o que mais ninguém conseguiu fazer na história dos Jogos Olímpicos: vencer duas vezes o ouro em singulares. Para a história ficam 41 semanas no topo do ranking ATP, três Grand Slams, dois ouros olímpicos e 11 finais de majors. Entre julho de 2008 e outubro de 2017, só num mês é que o britânico não esteve presente no top 10 do ranking ATP. O legado do maior tenista britânico da sua geração e um dos maiores de sempre permanecerá na eternidade. Eis a última dança de um Sir, na cidade luz.