O deputado do PS — e líder da Juventude Socialista — está em Chicago a assistir à convenção do Partido Democrata e deixa elogios à influência de Kamala Harris na forma como a administração de Joe Biden está a lidar com o processo de paz no Médio Oriente e a ser “mais consequente“.

No programa da Rádio Observador, América Dividida, Miguel Costa Matos critica Joe Biden por ter “demorado muito tempo na mobilização para um cessar fogo” e elogia até as manifestações que “surtiram efeito” na pressão sobre a administração norte-americana.

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“Apoio dos Obamas foi absolutamente claro”

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Para o deputado socialista, Kamala Harris “já deu sinais mais fortes de querer um cessar fogo e criticas sobre a forma como o conflito tem estado a decorrer”, considerando até que a candidata democrata “fez com que o secretário de Estado, Antony Blinken fosse mais consequente” na forma como está a procurar um acordo entre Israel e o Hamas.

Obama “absolutamente claro” sobre o apoio a Kamala

Na ressaca do discurso de Michelle e Barack Obama, Miguel Costa Matos considera que o casal foi “absolutamente claro” sobre o apoio a Kamala Harris, depois de terem sido dos últimos a declarar apoio à candidata do Partido Democrata.

Para o socialista, “a energia e a forma como as pessoas prestavam atenção” ao discurso de Obama mostra como o antigo presidente continua a ter ainda uma influência diferente sobre os democratas, destacando a forma como foi feita a “transformação do movimento Yes, We Can para Yes, She Can. Sim, Kamala pode vencer e transformar os Estados Unidos da América”.

Sobre a “sequela” de Donald Trump, evocada por Barack Obama, Miguel Costa Matos considera que o antigo presidente americano está “cada vez mais irritadiço e incoerente” e que “antes focava-se mais em políticas públicas” enquanto agora “os ataques são pessoais e mais radicais”.

No congresso que marca a despedida de Joe Biden, Miguel Costa Matos diz ter visto um partido “unido” e que reconhece o ainda presidente dos Estados Unidos da América, comparando com a candidatura de Hillary Clinton em que “agora há unidade e isso vai dar força à campanha”.