Portugal fechou esta quinta-feira com três vitórias e três derrotas as competições individuais de boccia dos Jogos Paralímpicos Paris2024, adiando para a jornada de sexta-feira eventuais apuramentos para a fase a eliminar.

Carla Oliveira, que foi a única portuguesa a disputar dois jogos, venceu a brasileira Laissa Teixeira, por 4-2 (2-1, 1-0, 1-0 e 0-1), mas perdeu, na sessão de tarde, com a alemã Anita Raguwaran, por 7-2 (0-2, 1-0, 1-1 e 0-4), adiando para sexta-feira a decisão sobre o apuramento para os quartos de final do torneio de BC4.

Na sexta-feira, a atleta do FC Porto vai jogar o encontro decisivo do Grupo D, no qual as quatro jogadoras somam uma vitória e uma derrota, frente à húngara Alexandra Szabo.

Também na sessão da tarde, Ana Sofia Costa perdeu com a brasileira Evani Calado por 8-2 (3-0, 0-2, 3-0 e 0-2), no Grupo B, do torneio de BC3, no qual os atletas jogam com o auxílio de calhas.

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Nos jogos disputados durante a manhã, David Araújo, o mais jovem dos 27 atletas que integram a missão portuguesa, venceu o brasileiro Iuri Silva por 8-0 (1-0, 3-0, 3-0 e 1-0), na primeira ronda do Grupo F do torneio de BC2.

Na competição de BC1, André Ramos bateu o canadiano Lance Cryderman por 7-0 (2-0, 2-0, 1-0 e 2-0), em jogo do Grupo D, e na classe BC3 José Gonçalves foi derrotado no primeiro jogo do Grupo C, por 9-0 (1-0, 3-2, 2-0 e 3-0) pelo tailandês Akkadej Choochuenklin.

O boccia é uma modalidade exclusiva dos Jogos Paralímpicos, destinada a atletas com deficiência motora (paralisia cerebral em cadeira de rodas, ou doenças neuromusculares), podendo ser disputado individualmente, em pares ou por equipas de três elementos.

Em 11 participações portuguesas em Jogos Paralímpicos, desde Heidelberg1972, o boccia é a segunda modalidade com mais medalhas conquistada, somando 26, apenas atrás do atletismo, que lidera, com 54.

Há três anos, o boccia português viveu em Tóquio2020 a primeira edição sem subidas ao pódio em Jogos Paralímpicos, desde a sua estreia em 1984.