Vinte migrantes estão desaparecidos após o naufrágio da embarcação em que seguiam no mar Mediterrâneo, perto da ilha italiana de Lampedusa, informou esta quarta-feira a secção italiana do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

“Vinte pessoas foram dadas como desaparecidas no Mediterrâneo, após um naufrágio a 1 de setembro, segundo os sobreviventes”, escreveu a representante do ACNUR em Itália, Chiara Cardoletti, na rede social X (antigo Twitter).

“Os sete sobreviventes, acolhidos pela nossa equipa em Lampedusa, encontram-se em estado crítico. Muitos deles terão perdido familiares” na catástrofe, acrescentou.

Por sua vez, a comunicação social italiana refere 21 desaparecidos, entre os quais três crianças, e que os sobreviventes, cidadãos sírios socorridos pela guarda costeira italiana, relataram que 28 pessoas partiram da Líbia a 1 de setembro e que, ao fim de um dia de viagem, ocorreu o acidente.

Em 2023, mais de 3.000 migrantes foram dados como desaparecidos depois de terem tentado atravessar o Mediterrâneo, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

De acordo com dados do Ministério do Interior italiano, as entradas de migrantes no país por via marítima diminuíram consideravelmente desde o início deste ano: 43.061 pessoas chegaram a Itália entre 1 de janeiro e esta quarta-feira, 4 de setembro, em contraste com 115.177 durante o mesmo período de 2023.

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