O patriarca de Lisboa alertou este domingo para a necessidade de “devolver esperança aos jovens” e “socorrer todos os homens e mulheres que se encontram em situação de fragilidade e emergência social”.

Na homilia da missa de conclusão do Ano Vicentino, celebrada este domingo na Sé de Lisboa, Rui Valério disse que “o que regenera um povo, uma cidade, qualquer comunidade, é a fé quando se torna ação, quando se faz gesto, quando se encarna em obras”.

Neste contexto, o bispo da diocese de Lisboa admitiu que “há tanto ainda a fazer” na cidade e na área territorial do Patriarcado, exortando os católicos a fazerem “a diferença numa sociedade que precisa de sinais fortes que mostram o rumo para um humanismo justo e gerador de justiça e caridade”.

Rui Valério, que presidiu à eucaristia que assinalou o encerramento do jubileu dos 850 anos da chegada das relíquias de São Vicente a Lisboa, considerou que o padroeiro da cidade se “situa na atualidade do presente”.

“Enquanto Igreja de Lisboa, não lhe devemos apenas o mérito de possuirmos um perfil prático de viver a fé e um modo historicamente relevante de testemunhar o evangelho, tão conforme à sua vocação diaconal”, afirmou o patricarca, sublinhando que Vicente era “o discípulo de Jesus que carregava a sua cruz, mas também a dos pobres e necessitados no seguimento do Mestre”

Para Rui Valério, São Vicente é “um dos fundadores do (…) perfil de ser cristão e do modo de vida na caridade desta Igreja: prático, concreto, comprometido com a opção preferencial pelos pobres”.

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