O ministro da Coesão Territorial afirmou esta quarta-feira, na Assembleia da República, que a aproximação ao PS e o afastamento face ao Chega, no que diz respeito ao Orçamento do Estado de 2025 (OE2025), foi consciente e não uma distração.
Em matéria de IRC — Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas, “é verdade que o Governo vai apresentar uma proposta que contempla apenas a redução de um ponto percentual no Orçamento de 2025”, referiu Castro Almeida, em resposta aos deputados do Chega na comissão parlamentar de acompanhamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do Portugal 2030 (PT 2030).
O ministro esclareceu que o Governo, sendo minoritário, entendeu que precisava de um acordo mais alargado para viabilizar o orçamento, que vai ser entregue, esta quinta-feira, na Assembleia da República.
Neste sentido, conforme sublinhou o ministro, o executivo de Luís Montenegro decidiu convergir com aquela que é a posição do Partido Socialista.
Contudo, ressalvou que no Orçamento de 2025 não é indicado como vai ser o IRC de 2026, 2027 ou 2028.
Já relativamente ao afastamento face ao posicionamento do Chega, o ministro da Coesão Territorial disse ser consciente.
“A nossa opção foi com partido socialista e não com o Chega. Não foi distração”, rematou.