A federação do Algarve do PS informou esta segunda-feira que morreu o socialista Carlos Tuta, presidente da Câmara de Monchique durante 27 anos, o que levou o partido a decretar luto e a colocar bandeiras a meia haste.

Carlos Alberto dos Santos Tuta, que morreu esta segunda-feira aos 72 anos, foi presidente da Câmara de Monchique, no distrito de Faro, entre 1983 e 2009, tendo sido igualmente presidente da Associação de Municípios do Algarve (AMAL).

“É com enorme tristeza e consternação que a federação do Algarve do Partido Socialista informa da morte de um dos seus mais destacados militantes, antigo dirigente regional, presidente da Associação de Municípios do Algarve e ex-presidente da Câmara Municipal de Monchique”, lê-se num comunicado do PS.

Segundo o PS, foi apenas após a sua eleição que a AMAL passou a contar “com a totalidade dos 16 municípios do Algarve como associados e a participar na gestão de parte dos fundos comunitários regionais, conferindo às autarquias uma capacidade negocial e de planeamento até então inexistente”.

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O PS recorda, ainda, o seu contributo para a elaboração do Plano Estratégico de Desenvolvimento Regional do Algarve, do Plano de Investimentos Municipais da Região do Algarve e a “participação ativa, direta e solidária dos municípios na persecução de projectos de dimensão regional, como foi a construção da Unidade de Radioterapia do Algarve ou a Barragem de Odelouca”.

De acordo com os socialistas, Carlos Tuta era “possuidor de um coração fraterno e idealista, tendo a virtuosa capacidade de fazer amigos, em todo o lado e em todos os quadrantes políticos”, e um homem “humanista, solidário e regionalista”.

“A federação do Algarve do Partido Socialista curva-se perante o seu exemplo político e cívico, endereçando os mais sentidos pêsames à sua família (…) decretando, até à realização das cerimónias fúnebres, luto em todas as sedes do Partido Socialista no Algarve”, lê-se na nota.