Um homem de cerca de 60 anos morreu esta tarde baleado numa troca de tiros que envolveu a Guarda Nacional Republicana (GNR), em Calvelhe, freguesia de Izeda, concelho de Bragança, confirmou à agência Lusa fonte dos bombeiros de Izeda.

Um militar da GNR foi também ferido a tiro numa perna. Apesar de considerado ferido grave, está estável e não corre risco de vida.

Segundo a Rádio Brigantina, o homem ameaçou várias pessoas com uma arma de fogo e a GNR foi chamada ao local. Terá sido numa situação de confronto o momento em que foi atingido com um tiro, tendo morrido no local. Segundo o presidente da União das Freguesias de Izeda, Calvelhe e Paradinha Nova, Rui Simão, o homem já tinha estado preso por atos de violência, tendo saído em liberdade condicional há cerca de “um ano e meio”. Porém, assegura o presidente da junta, “nunca compareceu às reuniões de acompanhamento”.

“A única coisa que ele fez desde que saiu da prisão foi ameaçar toda a população com atos de violência verbais e até corporais, ao ponto de dar com uma machada na porta das pessoas, deixar um papel na porta da igreja contra o próprio padre da paróquia. Trazia a população completamente aterrorizada”, revelou ainda à mesma fonte. A GNR também já estava de pé atrás com ele. Tão de pé atrás que os recebeu hoje a tiro”, rematou.

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GNR esclarece que militares dispararam em legítima defesa

A GNR esclareceu ao início desta noite que os militares ripostaram em defesa própria após terem sido recebidos a tiro na ocorrência em Calvelhe, distrito de Bragança, que resultou na morte de um homem, que foi baleado.

Em comunicado, a GNR detalhou que foram acionados esta terça-feira, pelas 16h20, após terem recebido uma denúncia no posto territorial de Izeda, freguesia à qual pertence Calvelhe, no concelho de Bragança, que referia que um indivíduo estava a efetuar disparos contra trabalhadores que se encontravam num estaleiro de obra naquela localidade.

Aquando da chegada dos militares, o suspeito já se tinha ausentado do local, pelo que os militares se deslocaram à sua residência, para procederem à sua identificação.

“Ao chegarem junto da residência e anunciarem a presença da GNR, os militares foram recebidos com disparos de arma de fogo, efetuados a partir de um casebre anexo, aos quais ripostaram em defesa própria”, explicou a GNR por escrito.

*Notícia atualizada às 23h27 de 5 de novembro de 2024