Pam Bondi é a segunda opção de Donald Trump para ocupar a pasta de Procuradora-geral dos Estados Unidos da América. A escolha foi confirmada horas depois de Matt Gaetz, a primeira opção, ter abandonado a corrida antes de sequer ser confirmado no cargo. Bondi foi a primeira mulher a exercer a posição de procuradora-geral do Estado da Flórida, onde esteve durante oito anos (2011-2019).

Sob pressão, Matt Gaetz retira nome da corrida a procurador-geral

“Trabalhou para acabar com o tráfico de drogas letais e reduzir as trágicas mortes por overdose de fentanil” e “tornou as ruas mais seguras para as famílias na Flórida”, escreveu o Presidente eleito na sua Truth Social ao anunciar a nomeação de Bondi para a chefia da Justiça norte-americana. Neste novo papel, acrescentou, irá “reorientar o Departamento de Justiça para o seu objetivo de combater o crime e Fazer a América Segura Outra Vez“.

Dada a sua vasta experiência de quase 20 anos enquanto procuradora, o seu currículo contrasta significativamente com o seu precursor ao cargo, uma vez que Gaetz tinha pouca experiência no ramo. Com isto, Bondi não deverá enfrentar tanta oposição do Senado durante o seu processo de confirmação para Washington.

Não é a primeira vez que a procuradora integra uma administração Trump, tendo pertencido à Comissão sobre o Abuso de Drogas e Opioides durante o primeiro mandado do republicano. Trump diz que neste gabinete se “salvaram muitas vidas”. Bondi tem sido um nome leal a Donald Trump dentro do partido desde a sua candidatura à Casa Branca em 2016. Entre os cânticos a pedir a detenção de Hilary Clinton e a reivindicação ativa da vitória nas eleições de 2020, Pam Bondi também esteve incluída na equipa de defesa do então Presidente durante seu primeiro processo de impugnação diante o senado. “Durante demasiado tempo, o Departamento de Justiça partidário foi usado como arma contra mim e contra outros republicanos – agora já não”, concluiu Trump no seu anúncio de nomeação.

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