Nove dias após a sua detenção num McDonald’s em Altoona e a menos de 24 horas da sua audiência em tribunal na Pensilvânia, Luigi Mangione decidiu não contestar o processo de extradição para Nova Iorque, . O acusado de homicídio em primeiro grau como um ato de terrorismo poderá regressar a Manhattan já esta quinta-feira.

Nesta próxima etapa de um dos casos mais mediáticos dos Estados Unidos da América, um juiz do estado onde Mangione foi detido terá de tomar a decisão de aceitar ou negar a extradição do jovem de 26 anos para o estado onde está acusado pelo homicídio de Brian Thompson, o CEO da United Healthcare.

Luigi Mangione e o assassinato do CEO da UnitedHealthcare em cinco pontos

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Esta quinta-feira, Luigi Mangione estará presente em duas audiências diferentes num tribunal na Pensilvânia: a primeira ditará se e quando será extraditado para Nova Iorque, a segunda vai focar-se nos crimes de que está acusado neste estado. As acusações de homicídio são só em Nova Iorque mas, na Pensilvânia, Mangione está acusado pela posse de uma arma não registada — a “arma fantasma” que correspondia diretamente à utilizada no momento do crime — e ainda pela falsificação de vários documentos de identificação, que tinha consigo quando foi detido.

Face esta anuncio feito pela equipa de defesa de Mangione, avançado pela ABC, a governadora do estado de Nova Iorque afirma estar “pronta para o trazer de volta e garantir que a justiça é servida“.

[Já saiu o primeiro episódio de “A Caça ao Estripador de Lisboa”, o novo podcast Plus do Observador que conta a conturbada investigação ao assassino em série que há 30 anos aterrorizou o país e desafiou a PJ. Uma história de pistas falsas, escutas surpreendentes e armadilhas perigosas. Pode ouvir aqui, no Observador, e também na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube.]