Foi o primeiro dia de trabalho de 2025 para muitas pessoas que vivem na capital e, para quem se desloca de metro, foi uma manhã de contratempos, com a circulação em três das quatro linhas a ser interrompida e a registar perturbações durante várias horas.

Ao Observador, o Metropolitano de Lisboa descreve as paragens e atrasos no serviço como “pontuais” e diz que “foram prontamente resolvidas pelas equipas técnicas”. Logo por volta das 8h3o a “travagem indevida de um comboio no sinal de saída da estação Santa Apolónia” fez com que a circulação fosse interrompida.

A empresa de transportes garante que a paragem “causou um atraso de apenas 3 minutos”, mas só por volta das 9h30 é que o serviço ficou normalizado, segundo a informação disponibilizada na rede social X.

A empresa de transportes garante que situações como a registada esta quinta-feira na linha azul, relacionadas com avarias na sinalização, deixarão de ocorrer. “Está em processo de modernização do sistema de sinalização e regulação da circulação, que substituirá o sistema atual”, garante a mesma fonte.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

[Já saiu o terceiro episódio de “A Caça ao Estripador de Lisboa”, o novo Podcast Plus do Observador que conta a conturbada investigação ao assassino em série que há 30 anos aterrorizou o país e desafiou a PJ. Uma história de pistas falsas, escutas surpreendentes e armadilhas perigosas. Pode ouvir aqui, no Observador, e também na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube. E pode ouvir aqui o primeiro episódio.]

estripador foto link

Já a interrupção da circulação na linha amarela, às 9h52, deveu-se a uma “fuga de ar num comboio na estação Quinta das Conchas” e “exigiu a intervenção do piquete, que precisou de descer à via”, o que implicou o “corte de tensão por razões de segurança”. Esta “falha numa conduta pneumática” é descrita enquanto um “evento raro, imprevisível e inevitável”.

De acordo com a empresa de transportes na rede social X, a circulação na linha amarela, que liga Odivelas ao Rato, só ficou completamente normalizada três horas depois, por volta das 13h00.

O mesmo corte de tensão, segundo o Metropolitano de Lisboa, “afetou também a linha verde, devido à interligação entre ambas as estações no Campo Grande”.

A empresa garante que a manutenção do material circulante do Metropolitano de Lisboa está a ser realizada “de forma regular e rigorosa, garantindo que todos os comboios operam dentro dos padrões de segurança e qualidade”. Assume, no entanto, que “como em qualquer sistema complexo, avarias podem ocorrer, mesmo com a manutenção em dia”.