Livros de autores como o comentador Germano Almeida, o ex-ministro António Bagão Félix ou o estreante Rui Miguel Pinto são algumas das 140 novidades editoriais apresentadas esta quinta-feira pelo Grupo Porto Editora, a sair até abril próximo.
Sob o lema “Palavras que são nossas”, o grupo editorial propõe “acolher novas vozes” da literatura portuguesa, mas também autores consagrados como Mário de Carvalho, de quem sairá este mês “Se perguntarem Por Mim não Estou seguido de Haja Harmonia”, duas peças teatrais premiadas e reunidas num só volume.
Do estreante Rui Miguel Pinto sai, em fevereiro, “O Segredo de Tomar”, na senda de escritores como Dan Brown e Luís Miguel Rocha (1975-2015).
Também em fevereiro será publicado “Quarenta Árvores em Discurso Direto”, de Bagão Félix.
De Maria Isaac é publicado, em março, “Histórias que nos Matam”, enquanto, em abril, será publicado “o Censor Antifascista”, de António Breda Carvalho, professor do Ensino Básico, que se iniciou nos livros em 1990, tendo já sido distinguido com diversos prémios.
“O Colapso da Verdade: A reeleição de Trump e o Risco Democrático na Europa e no Mundo”, do comentador Germano Almeida, é publicado em março.
A par dos autores nacionais, serão publicados autores internacionais, como Leonardo Padura com “Ir a La havana”, que sai em março, ou a estreia da espanhola Marta Pérez-Carbonell, com “Nada Mais Ilusório”, a sair em fevereiro.
De outra autora espanhola, Rosa Montero, é publicado, também em fevereiro, “Instruções para Salvar o Mundo”.
O catálogo internacional inclui ainda autores como Bill Gates, Emilia Hart, Anthony Passeron, Percival Everett, Ken Kesey, Peter Flamm, Jacqueline Harpman, Ada D’Adamo, Jan Gradvall, Ilan Pappé e Kerry Brown, entre outros.
Na área da poesia, a Assírio & Alvim publica este mês “As manhãs que não conheces”, de Luís Filipe Castro Mendes, o primeiro título de poesia inédita portuguesa, este ano, da chancela.
Este novo livro de Castro Mendes sucede a “Depois de Voltar” (2021) e nele o poeta “compõe o mosaico desanimador dos últimos anos — polarização, guerra –, sintonizando-o às perdas pessoais ou ao quotidiano do autor”.
Está também previsto a publicação de “À Solta no Exército de Salvação”, de Frederico Pedreira, em fevereiro, de “Epoché”, Manuel Afonso Costa, também em fevereiro, de “Atravessar o Frio II”, de Luísa Freire, em março, e em abril de “Objectos Principais”, de António Franco Alexandre.
“Flores do Mal”, de Charles Baudelaire (1821-1867) sai em fevereiro, numa edição revista e “aprimorada”, com tradução de Fernando Pinto do Amaral, publicada inicialmente em 1992 e vencedora dos prémios P.E.N. Clube e da Associação Portuguesa de Tradutores.
A poesia reunida de Jacques Prevel (1915-1951), “Sou Certamente um Monstro”, sai em fevereiro.
Entre outros títulos previstos, a Assírio & Alvim conta publicar o segundo livro da poesia de Pedro Homem de Mello (1904-1984), “Poemas 1963-1979”, em fevereiro. O primeiro volume, reunindo a poesia escrita entre 1934 e 1961, saiu no ano passado.