A Seat vai alargar a sua gama a partir do início de Julho com a introdução do novo Ateca, modelo que se insere num dos segmentos mais populares do momento, os Sport Utility Vehicles (SUV). Em Portugal, como na Europa, quem não possui esta classe de automóveis passa necessariamente ao lado de uma carreira de sucesso. É que, para atingir um volume de vendas interessante, é necessário uma oferta tão ampla quanto possível de modelos que, funcionando bem em estrada e em cidade, não viram as costas a umas incursões pelo campo, sendo ainda mais altos e musculados, estilo que parece agradar a todos os tipos de condutores. Eles e elas.

A marca espanhola concentrava até aqui a sua oferta no Ibiza e no Leon – com o pequeno Mii e o monovolume Alhambra a completarem a gama –, veículos que permitiram a este construtor do grupo VW com sede em Martorell, nos arredores de Barcelona, o maior sucesso dos últimos anos. Mas agora, com o Ateca, a marca pode bem conhecer um novo “best-seller”, graças a um modelo que começa por ser esteticamente atraente e com ares de jipe, oferecendo ainda espaço, mecânicas adaptadas ao nosso mercado e preços competitivos.

Com 4,39 m de comprimento, o Ateca não é o maior SUV do segmento, mas alinha precisamente pelo Nissan Qashqai (4,38 m), o líder destacado da classe. Se é dos mais compactos por fora, é surpreendentemente espaçoso por dentro, sobretudo atrás e na bagageira que, com 510 litros (485 na versão 4×4, uma vez que a suspensão traseira multilink é mais volumosa e retira espaço à mala), figura entre as mais generosas.

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Com uma construção cuidada e bons materiais, o novo SUV agrada pelo naipe de equipamento que propõe de série, muito dele virado para a segurança, mas são os motores que lhe irão permitir uma maior competitividade, ao proporcionar força, mas consumos e emissões reduzidos, de forma a não penalizar o preço final. A oferta a gasolina arranca com o pequeno três cilindros 1.0 TSI sobrealimentado, com 115 cv e que permitirá um preço a partir de 26.000€. O motor é pequeno, mas a sua força é respeitável, pois com 200 Nm às 2000 rpm faz melhor do que os 2.0 atmosféricos. Ainda a gasolina surgirá o 1.4 TSI de 150 cv.

Tudo indica que o mercado continuará a favorecer os motores turbodiesel e, entre eles, o 1.6 TDI de 115 cv promete ser a versão mais acessível, posicionada abaixo da fasquia psicológica dos 30.000€. As alternativas a gasóleo surgem a cargo do 2.0 TDI com 150 e 190 cv, com ou sem caixa DSG, sendo a versão mais possante a única a usufruir exclusivamente do sistema de transmissão integral 4Drive.

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