A Coreia do Norte, que assinala este sábado o 69.º aniversário da sua fundação, reivindicou o estatuto de “nação nuclear invencível”, uma semana depois do lançamento de mais um míssil balístico.

Num artigo publicado no jornal estatal Rodong Sinmun, o regime liderado por Kim-Jong-un defendeu que as armas nucleares tornam o país “mais seguro”, razão pela qual a Coreia de Norte deve apostar em desenvolver o seu arsenal. “O departamento da Defesa, segundo a política byeongjin do partido [que consiste em promover o progresso económico e o desenvolvimento nuclear], deve criar as suas próprias armas de vanguarda em maior número”, refere a primeira página do diário.

A Coreia do Norte assinala o seu aniversário uma semana depois de realizar o seu sexto e mais poderoso teste nuclear até à data — a detonação de uma arma termonuclear para ser colocada num míssil intercontinental. Em julho, o país testou duas vezes o modelo de mísseis Hwasong-14, que os analistas consideram ser capaz de atingir os Estados Unidos da América, incluindo cidades importantes como Chicago ou Los Angeles.

Esta sexta-feira, os Estados Unidos anunciaram a sua intenção de pedir uma reunião ao Conselho de Segurança da ONU, na segunda-feira, com o objetivo de submeter a votação uma resolução para “sanções adicionais” contra a Coreia do Norte. Donald Trump já disse que uma ação militar é “certamente” uma opção contra a Coreia do Norte. “Eu preferia não adotar a via militar, mas é algo que certamente pode acontecer”, afirmou na quinta-feira.

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