O grupo islâmico somali Al Shabab ameaçou hoje fazer novos ataques no Quénia se o Governo não retirar as tropas que tem destacadas na Somália, segundo um comunicado difundido pela organização terrorista.

Na nota, intitulada ‘Enterrando as esperanças do Quénia’, os autores do atentado que na sexta-feira causou 148 mortos na universidade de Garissa, advertem que a presença do exército queniano na Somália, que acusam de matar civis e bombardear povos, levará a mais represálias contra a população queniana, que responsabilizam por ter elegido o atual Governo.

“Enquanto o vosso Governo persistir no caminho da opressão, pondo em prática políticas repressivas, e continuar com a sistemática perseguição de muçulmanos inocentes, os nossos ataques também continuarão”, adianta o comunicado.

O ataque à universidade de Garissa foi o mais mortífero em solo queniano depois do atentado da Al Qaeda contra a embaixada norte-americana em Nairobi em 1998, que causou 231 mortos.

No comunicado, cuja autenticidade foi confirmada por um porta-voz do Al Shabab, os islamitas ligados à Al Qaeda, explicam que no ataque à universidade separaram os muçulmanos dos cristãos para matar apenas estes.

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