Um grupo de islamitas somalis ‘shebab’ armados atacou esta quinta-feira a Universidade de Garissa, no leste do Quénia e perto da fronteira com a Somália, provocando 148 mortos, de acordo com o ministro do interior Joseph Nkaissery. E fizeram reféns numa das residências universitárias, avança a CNN. O grupo somali Al Shabaab, com ligações à Al-Qaeda, já reclamou a autoria do ataque.

De acordo com o ministro do interior queniano, o cerco já terminou e as forças de segurança estão a verificar se há mais alguma ameaça no campus.

O responsável do Interior disse ainda que “quatro terroristas foram mortos e a ameaça foi eliminada”, apesar de revelar prudência sobre a presença de eventuais assaltantes no interior do complexo.

O ataque terá começado ao início da manhã quando os atacantes a entraram no campus universitário depois de dispararem sobre os guardas na porta principal, de forma indiscriminada até entrarem numa residência feminina, segundo as autoridades quenianas.

O grupo islâmico somali ‘shebab’ reivindicou o ataque contra o centro universitário. “O Quénia está em guerra com a Somália. (…) Os nossos homens estão ainda no interior e em combate. A sua missão é matar aqueles que são contra os ‘shebab’”, referiu por telefone à agência noticiosa AFP Cheikh Ali Mohamud Rage, um porta-voz do grupo islâmico.

*Nota: Texto corrigido com o número total de mortos, que em vez de 147, foi 148.

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