Fernando Medina disse esta terça-feira que a Câmara Municipal de Lisboa (CML) trabalhou durante várias semanas com a PSP na preparação da festa do título de bicampeão do Sport Lisboa e Benfica. Face à insistência dos jornalistas sobre o parecer negativo que a PSP deu à proposta da CML – tornado público esta terça-feira – o presidente da CML acabou por confirmar que “houve diferenças de opinião sobre o dispositivo de circulação mo interior da rotunda do marquês”.
Fonte policial disse esta terça-feira à Rádio Renascença que a PSP não queria que a festa benfiquista decorresse da forma como foi organizada. Questionado pelos jornalistas à saída de uma conferência sobre turismo, o presidente da CML explicou que, durante várias semanas, tinham sido “estudadas várias soluções para assegurar” estabilidade, fluidez da circulação das equipas de emergências, entre outros.
O objetivo da CML era o de “assegurar que estivessem presentes todos os meios necessários para que a festa fosse um êxito”, disse Medina, referindo que a preparação do evento – entre a CML, a PSP e o Benfica – tinha permitido uma “excelente organização para que todos os elementos fundamentais estivessem precavidos”.
O presidente da CML adiantou que o “fenómeno” que aconteceu na Praça do Marquês “nada teve a ver com o dispositivo encontrado e definido” pela organização do evento. “Do ponto de vista da organização foi encontrada uma boa solução e uma coisa é importante dizer: os desacatos que aconteceram no Marquês são absolutamente lamentáveis e inaceitáveis”, disse, acrescentando que poderiam ter acontecido em qualquer lugar e circunstâncias.
O presidente da CML avançou que a PSP tinha feito “um conjunto de recomendações sobre a organização do local”, e que estas foram seguidas. “Nada disto tem relação nenhuma com os problemas que aconteceram no Marquês”