Quase metade dos alunos do 6.º ano (45%) chumbou na prova de matemática realizada em maio e no 4.º ano a taxa de chumbo a esta disciplina foi de 30%. Números bastante superiores aos registados a português. Nesta disciplina os estudantes pontuaram melhor. No 4.º ano a percentagem de chumbo ficou-se pelos 14% e no 6.º não foi além dos 23%.

Apesar de o cenário não ser animador, principalmente a matemática, no ano passado foi ainda mais negro, com mais de metade dos alunos (53%) do 6.º ano e mais de um terço (36%) do 4.º a chumbarem a matemática. A português as taxas de chumbo fixaram-se, em 2014, nos 19% e 26%, respetivamente, segundo o relatório anual do Júri Nacional de Exames.

Como tal, o Ministério da Educação centra-se nas melhorias e frisa que, relativamente ao ano passado, “houve uma ligeira subida das classificações médias das duas provas finais, em ambos os ciclos de ensino, com variações entre os 1,6 e os 37 pontos percentuais”.

A média das notas a português no 4.º ano fixou-se nos 65,6% e no 6.º nos 59,5%, melhores do que as médias obtidas nas provas de matemática. A média das provas de matemática realizadas pelos alunos do 4.º ano não foi além dos 59,6% e no 6.º ficou nos 51%.

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“No geral, ao longo dos anos de aplicação plena destas provas, os dados apontam para uma tendência positiva de adaptação do sistema, tanto às novas metas como à introdução de provas.”, lê-se no comunicado do Ministério da Educação.

Estas notas serão agora ponderadas. Afinal, as provas contam 30% para a nota dos alunos. E se no final das contas o aluno chumbar, poderá ter um período de acompanhamento extraordinário, que terminará a 8 de julho, antes da segunda fase destas provas.

As provas finais do 1.º ciclo foram realizadas em 1.100 escolas de acolhimento e as do 2.º ciclo foram feitas em 1.133 escolas. No 4.º ano foram realizadas 195.852 provas e no 6.º ano 213.720 provas.

[Notícia atualizada às 16h05 com informação sobre as notas de 2014]

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