O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, disse hoje esperar que o salário mínimo seja atualizado para os 500 euros “muito antes do final do ano”, exigindo o pagamento de retroativos a partir de 01 de julho. “Estou em crer que a situação do salário mínimo nacional será uma realidade muito antes do final do ano. Pelos contactos que temos tido e pelo compromisso que existe do Governo e do primeiro-ministro connosco. É matéria que será um facto antes do final do ano”, afirmou hoje Carlos Silva em conferência de imprensa, no final de uma reunião do secretariado nacional.

O sindicalista disse esperar que o aumento do salário mínimo aconteça rapidamente, “sem envolver os portugueses em grandes lutas”. Ainda assim, a UGT voltou a defender a atualização para os 500 euros a partir de 01 de julho, exigindo o pagamento de retroativos referentes ao período entre a data e a efetiva entrada em vigor do novo salário mínimo.

“Estamos hoje a 3 de julho, o salário mínimo não entrou, não houve qualquer acordo, não houve quaisquer desenvolvimentos nas nossas conversas. Por isso redigo: caso haja condições para implementar o salário mínimo, que ele pelo menos possa retroagir a 01 de julho”, disse o secretário-geral da UGT. Carlos Silva disse que, se “caso não haja condições” para retroatividade, “a UGT abandonará os 500 euros” e vai exigir um aumento superior, sem indicar de que montante, nem a partir de quando passará a fazer essa exigência.

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