A exposição do BES às empresas do Grupo Espírito Santo é estimada agora em 1,57 mil milhões de euros, quase mais 300 milhões de euros que o divulgado pelo banco ao mercado há 20 dias, numa comunicação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Na altura, o BES estimava que a sua exposição ao GES, excluindo as seguradoras, atingisse os 1,18 milhões de euros, e agora atinge os 1,57 mil milhões de euros.

Entre as diferenças, está uma exposição superior em quase 50 milhões à Rioforte (uma das holdings já sob proteção de credores no Luxemburgo), mas também a inclusão da ESCOM nestas contas, que tinha sido retirada por indicação de que já terá sido vendida. O processo arrasta-se há quase quatro anos.

O banco diz que, apesar de não conhecer ainda com detalhe o plano de reestruturação do GES, decidiu já constituir provisões na ordem dos 1,2 mil milhões de euros para fazer face a perdas que possam surgir só com as empresas do GES.

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